ALPINÓPOLIS E REGIÃO
Poder Legislativo realiza primeira reunião ordinária remota da história
ALPINÓPOLIS _ Redação
Sempre foi um sonho dos munícipes ter acesso às reuniões da Câmara, porém poucas pessoas conseguiam acompanhar os encontros dos Edis devido a rotina diária, profissional e social. Com a pandemia surgiram também novos desafios e dessa forma a atual Mesa Diretora se reinventou e com respaldo jurídico realizaram a primeira reunião ordinária remota da história.
” Ainda estamos estudando e conhecendo o sistema, mas garantimos que durante esse biênio o povo terá acesso a tudo que acontece dentro da gestão. Na reunião inaugural e na solenidade de posse essa tecnologia já havia sido utilizada, porém com os vereadores no plenário. Agora fizemos a reunião com cada um dos representantes trabalhando nas suas casas. Não iremos parar os trabalhos de forma alguma, a não ser pela vontade de Deus.” Disse o presidente da Câmara Alex Cavalcante Gonçalves ( PSDB ).
A reunião de ontem ( 11/01 ) por exemplo, foi realizada dessa maneira devido ao contato dos vereadores com o prefeito Rafael Freire, que está contaminado com Covid. ” a casa de Leis preparou rapidamente a reunião remota, seguindo outras câmaras municipais, como Campinas SP e até mesmo a Câmara dos Deputados que tem adotado a tecnologia como aliada nesse prisma. Temos colaboradores com grande capacidade técnica e dispostos a trabalhar. Essa soma colhe bons resultados. ” descreveu Cavalcante.
O App usado é disponibilizado de forma gratuita e por isso o tempo limite são 60 minutos o que tornou a reunião mais ágil e eficiente. Os vereadores deverão passar por exames essa semana para saber se também podem estar positivos para o coronavírus.
” Solicitamos a secretária de saúde esses exames aja visto que o contato foi durante o encontro com o prefeito a convite dele próprio para tratar sobre o aumento de salário dos cargos de confiança. A Sandra Silveira se prontificou e deve nos ajudar. Tem feito um excelente trabalho na secretaria de saúde. Se alguém ter Positivo deverá continuar participando das reuniões ordinárias ainda de forma remota , até que o isolamento exigido seja cumprido” Finalizou o presidente, Alex Cavalcante Gonçalves ( PSDB).
Na reunião de ontem as vereadoras, Maísa do Feijãozinho e Joicinha do Rosário, ambas do PSD apresentaram um pacote de indicações para o prefeito, dentre elas a compra de vacinas para o combate ao Covid e melhorias em diversas estradas rurais e vias urbanas, também está incluso no pacote de indicações a manutenção da iluminação pública que se encontra com várias ruas da cidade necessitando de reparos nas lâmpadas e providências sobre o enfretamento ao Covid.
O presidente da Casa sugeriu via ofício a implantação da Defensoria pública municipal, que além de dar oportunidade para os advogados poderá atender a população carente que não consegue arcar com honorários e necessitam de defesa judicial.
A Câmara Municipal dos vereadores convida todos os moradores para se inscreverem no canal do YouTube e acompanhar semanalmente os trabalhos do Poder legislativo.
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ALPINÓPOLIS E REGIÃO
JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS
ALPINÓPOLIS –
Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.
O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.
Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.
Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.
O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.
Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.
O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.
O Ministério Público deve recorrer!