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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Primeira pessoa vacinada contra COVID-19 em Passos

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Por Valéria Faleiros

Hoje pela manhã, foi vacinada na cidade de Passos a primeira pessoa contra a Covid-19, um passo muito importante no trabalho de combate a doença que impactou o mundo todo no último ano. Quem recebeu a primeira dose da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan de São Paulo, foi o médico Mário Neves Castro, de 80 anos, que atua na linha de frente do combate a Covid-19 na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Passos.
A vacinação ocorreu às 10h desta quarta-feira, no Ambulatório São Lucas, e o acontecimento foi acompanhado por vários funcionários do setor de Vacinação e Epidemiologia, além do prefeito Diego Oliveira, o vice Arlindo Nascimento , os vereadores Dirceu Soares, Francisco Sena e o presidente da Câmara Municipal, Alex de Paula Bueno.

De acordo com o setor de Epidemiologia, município de Passos já está preparado para dar início a vacinação contra a Covid-19, conta com um Plano de Contingência, e assim que nova remessa da vacina for recebida, a população deverá ser avisada para procurar as salas de vacinas e realizar a imunização.
Neste primeiro momento apenas os trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente da Covid-19 é que terão prioridade na vacinação. Quanto ao público com 60 anos ou mais, terão acesso a dose os que estão nos lares de idosos.
Após a imunização, Mário Neves declarou aos veículos de imprensa que estavam no local que se sentia muito honrado por ter sido escolhido para esse momento histórico na cidade de Passos. “Agradeço a Deus pela minha profissão, trabalhar na UPA é uma honra, pedimos a Deus que ilumine os cientistas que não mediram esforços para que essa vacina fosse feita tão rapidamente”, declarou o médico.

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Crédito da Fotto: Assessoria de Comunicação PMP

#vacina #COVID-19 #Passos #gmaisbrazil.com.br

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JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS

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ALPINÓPOLIS –

Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.

O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.

Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.

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Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.

O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.

Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.

O Ministério Público deve recorrer!

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