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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

OBRAS NO TREVO DA MG-050 EM PARAÍSO COMEÇAM EM AGOSTO

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OBRAS NO TREVO DA MG-050 EM PARAÍSO COMEÇAM EM AGOSTO
O deputado Antonio Carlos Arantes, acompanhado do prefeito de São Sebastião do Paraíso Marcelo Morais, foi recebido em audiência pelo secretário de estado de Infraestrutura Fernando Marcato, a chefe de Gabinete Carolina Vespúcio e o superintendente Guilherme Lage. A reunião teve como objetivo concretizar a doação, por parte da prefeitura, da área que faltava para a construção do Trevo da MG-050 que liga a cidade.

O deputado Arantes comemorou a decisão: “Com a doação assinada pelo prefeito Marcelo vamos realizar um grande sonho. Todos vocês devem se lembrar que esta obra estava prevista para 2027, mas com muita luta conseguimos antecipá-la. Sou grato ao governador Romeu Zema que ouviu nossos apelos em favor da nossa cidade”, afirmou Arantes.
De acordo com o secretário Fernando Marcato, as obras começam no início de agosto e devem ficar prontas até o meio do ano que vem: “A gente sabe que por razões desconhecidas esta obra havia sido empurrada para daqui a cinco ou 10 anos. Mas, graças ao deputado Arantes, que nos mostrou a importância deste trevo para a cidade, o governador Romeu Zema visitou o local e autorizou a sua antecipação. E, hoje, com a doação do terreno feita pelo prefeito, a empresa Nascentes das Gerais, já pode iniciar os trabalhos”, ressaltou.
O prefeito Marcelo Morais agradeceu ao deputado Arantes: “Nosso objetivo é fazer as coisas andarem. Quem ganha é a cidade, quem ganha são pessoas e toda a região. Vamos seguir juntos e fazer o que tem que ser feito. Obrigado”, finalizou.
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JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS

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ALPINÓPOLIS –

Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.

O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.

Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.

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Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.

O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.

Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.

O Ministério Público deve recorrer!

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