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Minas Gerais

Governador e ministro do Meio Ambiente discutem repactuação do acordo do Rio Doce

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O governador Romeu Zema recebeu, na manhã desta sexta-feira (28/1), em Belo Horizonte, o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, para discutir a repactuação do acordo do Rio Doce, em virtude do rompimento da barragem de Fundão, da empresa Samarco, na região de Mariana, ocorrido em 2015. O desastre causou a morte de 19 pessoas e danos ambientais e socioeconômicos de grandes proporções.

De acordo com Zema, o objetivo da repactuação do acordo é agilizar o processo de reparação e recuperação da região atingida, que pouco avançou. Após seis anos da tragédia, municípios e moradores ainda sofrem as consequências do rompimento da barragem.

“Depois de seis anos, pouca coisa foi resolvida. Desta vez, tenho certeza que com o comprometimento dos governos dos dois Estados e também do governo federal vamos avançar e caminhar para uma solução. O que temos deixado muito claro é que não é um acordo que estamos fazendo para distribuir recursos, e sim para distribuir obrigações. Queremos investimentos principalmente no saneamento, no meio ambiente, benefícios na ponta. Isso deixa o acordo mais forte, legítimo, simples e objetivo”, afirmou o governador.

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Após a reunião, Joaquim Leite e sua comitiva sobrevoaram a área afetada pela tragédia. “O objetivo é recuperar o dano ambiental causado e os serviços do ecossistema que foram interrompidos por esse desastre. Iremos atuar em conjunto para achar uma solução efetiva, que traga de volta a qualidade ambiental que existia antes do rompimento”, complementou o ministro do Meio Ambiente.

Também participaram do encontro Luiz Fernando Bandeira de Melo Filho, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Barreto, a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Melo, o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa, o secretário-adjunto de Planejamento e Gestão, Luiz Otávio Milagres, o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio, o deputado federal Evair Vieira de Melo (ES), e demais representantes do ministério do Meio Ambiente e da União.

Histórico

Devido aos baixos resultados de reparação nos últimos seis anos e à experiência bem-sucedida no termo firmado após a tragédia de Brumadinho, os governos de Minas Gerais, Espírito Santo e a União, junto às instituições de Justiça, buscam a repactuação do atual acordo para a reparação do desastre em Mariana.

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Em junho de 2021, houve a assinatura da Carta de Premissas que marcou o início do processo de repactuação. A rodada de negociações mais recente, mediada pelo CNJ, foi em dezembro. Ao todo, o poder público e as empresas já participaram conjuntamente de cinco rodadas.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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