Minas Gerais
Núcleo de Estudos de Zoneamento Ambiental e Produtivo entrega relatório sobre a bacia hidrográfica do rio Preto

A bacia hidrográfica do rio Preto foi objeto de análise diagnóstica por pesquisadores da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – campus Diamantina, com uso da metodologia de Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP), desenvolvida pelo estado de Minas Gerais. O projeto, coordenado por professores dos departamentos de Geografia e Engenharia Florestal, envolveu estudantes de pós-graduação e é fruto do trabalho de uma equipe multidisciplinar que compõe o Núcleo de Estudos e Projetos (Nepzap) da universidade.

O relatório agrega diversos mapas produzidos com tecnologias de georreferenciamento e segue agora para aprovação do Comitê Gestor do ZAP, formado por servidores técnicos da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), da secretarias de estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), de Desenvolvimento Econômico (Sede), do Instituto Estadual de Florestas (IEF), do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG) e Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).
A previsão é de que, após aprovação pelo comitê e realizadas possíveis alterações, os resultados sejam apresentados a gestores municipais de São Gonçalo do Rio Preto, no Vale do Jequitinhonha, e do Parque Estadual do Rio Preto, até outubro de 2022, em reuniões presenciais.
As análises apontam potencialidades, locais em que adequações seriam bem-vindas e dados do uso da água em toda a bacia hidrográfica, além de demonstrar a ocupação do solo na área. Realizada com recursos de pesquisa dos professores e estudantes envolvidos, contribui para que a universidade cumpra sua função social de ensino, pesquisa e extensão, ao mesmo tempo em que fornece informações valiosas ao município de pouco mais de 3 mil habitantes, segundo as estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Implementação
O Nepzap da UFVJM – Campus Diamantina foi implementado em janeiro de 2021. Esse é o segundo núcleo de estudos do ZAP inaugurado em Minas, em sequência à criação do grupo na Universidade Federal de Viçosa – Campus Rio Paranaíba, em fevereiro de 2020.
Para o assessor técnico especial para ZAP na Seapa, professor e pós-doutor Luciano Baião, o objetivo com a criação das equipes é catalisar os processos de produção do conhecimento científico e o retorno deles à população.
“Nós, enquanto Seapa, estamos apoiando e incentivando, por meio do treinamento que oferecemos aos Nepzaps, a aproximação entre universidade e sociedade”, afirma.
Trocas
A professora e pesquisadora do Departamento de Geografia da UFVJM, Danielle Piuzana, destaca a relevância social do trabalho desenvolvido. “Por meio do ZAP, a gente tem os mapas de unidade de paisagem, ocupação da terra, recursos hídricos. O que eu acho legal do Zoneamento é a possibilidade de espacializar as informações. Para um gestor fazer o ordenamento territorial, visualizar esses pontos espacializados é muito importante”, explica.
Por outro lado, as universidades retribuem os treinamentos oferecidos pelo estado, no ZAP, aperfeiçoando as análises diagnósticas. “O relatório é um produto técnico, uma ação de extensão. Mas surgem pesquisas a partir daí, para o aprimoramento da metodologia. Então, nossa proposta é bem vinculada aos estudos discentes de pós-graduação e até mesmo de graduação”, detalha a professora.


ARTIGOS
Marcelo Morais quer disputar presidência da AMM

O prefeito de São Sebastião do Paraíso, Marcelo Morais (PSD), sacudiu o cenário político ao anunciar, nesta semana, que está articulando sua candidatura à presidência da Associação Mineira de Municípios (AMM). A declaração veio após um grupo de prefeitos do sudoeste de Minas Gerais manifestar indignação com a constante falta de atenção dada à região nas decisões e composições
Para Morais, essa iniciativa marca um passo decisivo rumo ao protagonismo das associações AMEG, AMOG e ALAGO no contexto estadual, representando 66 municípios e mais de 1,4 milhão de habitantes. “Chega de sermos ignorados pelo Estado quando o assunto é representatividade, seja na AMM, na CNM, no SAMU ou em qualquer outro espaço estratégico. Nossa região não pode mais ficar à margem das decisões que impactam diretamente nossas cidades”, destacou com firmeza.
O posicionamento firme de Marcelo Morais ecoa entre os prefeitos do sudoeste mineiro, que já iniciou as estratégias articuladas para fortalecer a representatividade da região nas eleições da Associação Mineira de Municípios (AMM), previstas para março deste ano.
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