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Minas Gerais

Financiamentos do BDMG para micro e pequenas empresas lideradas por mulheres supera R$ 100 milhões

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O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) superou a marca de R$100 milhões em financiamentos para micro e pequenas empresas lideradas por mulheres. Por meio do Empreendedoras de Minas, primeira linha de crédito do país exclusivamente voltada para o segmento, 2.900 clientes em 351 cidades mineiras já foram diretamente beneficiadas desde 2018, quando o programa de financiamento foi criado pelo banco.

Entre as milhares de histórias de sucesso e perseverança está a de Izabel Cristina, gestora administrativa da Radiograf – Tomografia e Radiografias Odontológicas. Ela conta que entrou na empresa como recepcionista, em 1994, e, em 2010, teve a oportunidade de virar sócia da Radiograf. Atualmente com três unidades – duas em Santa Luzia e uma em Belo Horizonte, ela se orgulha de ter uma equipe quase 100% feminina em uma das filiais.

Radiograf (Crédito: PlayP)

“Entrar em uma área de gestão praticamente masculina foi bem difícil, mas abrimos várias portas, inclusive para empregar mais mulheres. Ter o apoio do BDMG também foi fundamental para investir em novos equipamentos, pois os juros foram muito acessíveis e as parcelas e os prazos couberam dentro do nosso orçamento. É bom contar com uma instituição que apoia e direciona o empreendedorismo feminino”, ressalta.

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A pandemia também impactou as empreendedoras mineiras. Diante de tantos obstáculos, empresárias transformaram os desafios em oportunidades, buscando apoio para se desenvolverem e continuarem gerando empregos.

As sócias administradoras Pricila e Kely Muniz, da Brigada Mineira, empresa especializada em treinamento e capacitação para resposta a emergências, relatam que, em 2020, a empresa teve todas as suas atividades interrompidas por mais de um ano e os compromissos financeiros precisavam ser quitados. Com objetivo de garantir a saúde financeira, elas buscaram auxílio do BDMG para renegociação.

“Entrei em contato para renegociar a nossa condição e conseguimos um prazo de carência e taxas ainda mais acessíveis. Foi um respiro e um alívio para conseguirmos passar pela pandemia de modo sustentável”, relembra Pricila.   

A diretora Sheila Klingspiegel, da Fênix Revestimentos Metálicos e Assessoria Empresarial, solicitou a linha Empreendedoras de Minas em 2020 para girar o caixa.

Kely e Pricila Muniz, da empresa Brigada Mineira (Crédito: PlayP)

“Durante os três primeiros meses da pandemia, o cenário era incerto, com menos faturamento, enorme insegurança e as perspectivas não eram das melhores. Optamos por essa linha devido às condições especiais e, assim, conseguir manter os compromissos financeiros com fornecedores, folha de pagamento de funcionários e a publicidade da empresa, importante para captação de novos clientes. Se não fosse esse financiamento, a saúde da empresa estaria em déficit”, conta.

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Criando oportunidades

Empreender nem sempre é um caminho fácil, principalmente para as mulheres. “Sabemos que o desafio de empreender é ainda maior para as mulheres que, muitas vezes, são chefes de família e têm que enfrentar jornada tripla. Como banco de desenvolvimento, o BDMG busca criar oportunidades, com taxas e prazos mais acessíveis para que os pequenos negócios liderados por mulheres consigam se estabelecer no mercado, gerando emprego e renda”, afirma o presidente do BDMG, Marcelo Bomfim.

A linha de crédito Empreendedoras de Minas é voltada para micro e pequenas empresas mineiras com participação societária feminina igual ou superior a 50% do capital social, há pelo menos seis meses. As taxas são, em média, inferiores às praticadas pelo produto convencional do BDMG para o segmento de micro e pequenas empresas e o prazo de carência é dobrado: seis meses. O pagamento é em até 36 meses. A simulação e contratação podem ser feitas de forma ágil, 100% on-line, pelo site do banco (bdmg.mg.gov.br) ou por meio dos diversos correspondentes bancários presentes em todas as regiões do estado.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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