Pesquisar
Close this search box.

Minas Gerais

Ferramenta de análise ambiental ganha núcleo de estudos na UFMG

Publicados

em


O Governo de Minas, por meio das secretarias de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), e a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) inauguraram nesta quarta-feira (30/3), no campus de Belo Horizonte, o Núcleo de Estudo e Pesquisa do Zoneamento Ambiental e Produtivo (NEPZAP).

A metodologia Zoneamento Ambiental e Produtivo (ZAP) vai ajudar o setor produtivo no diagnóstico da ocupação do solo e das potencialidades de uso da água nas bacias hidrográficas de cada região estudada, além de contribuir para a implantação de uma cultura mais conservacionista entre os produtores.

A ferramenta vem sendo aplicada para atender às demandas da sociedade em busca de maior conhecimento da situação geral das sub-bacias hidrográficas mineiras.

Espaço

O Núcleo de Estudos instalado no Instituto de Geociências da UFMG será o terceiro no estado. Dois núcleos já foram concluídos na Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba, e na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Campus de Diamantina. Conforme o professor Luciano Baião, assessor técnico especial e coordenador da Metodologia ZAP na Seapa, mais cinco núcleos deverão ser implantados ainda este ano em Montes Claros, Viçosa, Machado, Monte Carmelo e Salinas. 

A secretária de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ana Valentini, destaca o diferencial da ferramenta. “Eu sempre tive uma angústia muito grande como produtora rural, engenheira florestal e ambientalista sobre como tirar a palavra sustentabilidade do discurso e fazê-la chegar a quem produz. O ZAP dá o caminho. É a água presente naquela bacia hidrográfica que vai nortear o zoneamento, a aptidão da área e determinar os usos múltiplos dos recursos hídricos”.

Leia Também:  Epamig abre inscrições para o Minas Láctea 2024

Para a secretária de Estado de Meio-Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Marília Carvalho de Melo, “esta é uma realidade de luta para a produção e de luta para a preservação, porque sem solo, sem água, não há produção. Então, claro que os produtores rurais são os maiores interessados em consolidar a sustentabilidade de fato”.

Sinergia

Durante o evento de inauguração do núcleo, a reitora da Universidade Federal de Minas Gerais, Sandra Regina Goulart Almeida, ressaltou a sinergia entre o executivo estadual e o espaço de produção de conhecimento. “A nossa universidade é federal, no entanto ela está firmemente localizada em Minas Gerais. A gente espera que este seja apenas o início de outras parcerias com o governo do estado, estamos aqui para cooperar com o que for necessário”, diz.

Já segundo a professora e coordenadora do NEPZAP da UFMG, doutora Adriana Monteiro da Costa, a parceria com instituições de ensino superior, que vem sendo realizada desde 2020, tem contribuído para o aperfeiçoamento da ferramenta, com o respaldo técnico e científico proporcionado pela universidade. 

“A parceria com as instituições de ensino superior possibilita o treinamento de um corpo técnico qualificado para atender as demandas do ZAP, que tem crescido nos últimos anos. Outro ponto positivo do trabalho conjunto é a possibilidade de identificação de avanços e melhorias que podem ser feitos na ferramenta, como a incorporação de métodos mais modernos de diagnóstico ambiental”, explica a professora e pesquisadora.

Leia Também:  Uso de pasto consorciado de gramíneas com leguminosas diminui impacto ambiental e eleva valor nutritivo 

Cooperação

Com o termo de cooperação assinado na quarta-feira (30/3), a Metodologia ZAP passa a fazer parte das disciplinas dos cursos de graduação e pós-graduação, além dos cursos de extensão universitária abertos também ao público externo. Outro ponto destacado é que a parceria vai permitir a troca de experiência, workshops e treinamentos entre as equipes que compõem os Núcleos de Estudos do ZAP já formados em outras instituições.

O coordenador da metodologia ZAP na Seapa, professor Luciano Baião, comemora a inauguração do terceiro núcleo. “É motivo de muito orgulho para nós trabalhar nesta política pública que integra os três pilares da universidade: o ensino, já que a metodologia é matéria de alunos de graduação; a pesquisa, por que envolve professores-pesquisadores e estudantes de pós para o aprimoramento da metodologia; e a extensão, na entrega dessas análises diagnósticas à sociedade”, celebra.

O Núcleo de Estudos e Projetos do ZAP da UFMG é formado por uma equipe de sete professores doutores, com linhas de pesquisa e atuação multidisciplinares.  

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

Publicados

em

Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

Leia Também:  Lagoa Santa já realiza acionamento das forças de segurança via internet

As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA