Minas Gerais

Assistente social promove encontro de preso com mãe, após 48 anos de separação 

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“Eu, sozinho, não conseguiria achar ninguém da minha família”. No início deste mês, Aladar Bazilio, 60 anos, conseguiu realizar um desejo que para ele parecia impossível, especialmente pelo fato de não saber ler e escrever, e ainda estar preso. Conversou com a mãe, de forma virtual, após 48 anos sem nenhum tipo de contato ou notícia.  

Sejusp

O reencontro foi possível graças à procura feita por uma prima, e ao trabalho da assistente social Thaís Caroline Ferreira, servidora da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), lotada no Presídio de Nepomuceno, no Sul de Minas. Ela recebeu o telefonema da prima de Aladar no mês de março e, menos de um mês depois, em 6/4, mãe e filho tiveram um encontro virtual, já que ela mora em São Paulo e não teve condições de vir a Minas. 

Agora, eles não querem perder o contato. O encontro de maio já está agendado e Aladar cultiva um outro desejo. “Quero trazer minha família de São Paulo para Minas Gerais, ficamos muito tempo separados. Foram tantos desencontros e perdas, que não podemos mais viver assim”, explica. Ele nasceu no Espírito Santo, foi criado no interior do Paraná até os 12 anos, tendo mudado para Minas Gerais com tios, prima e avó, chegando em Três Pontas. Depois, passou por diversas cidades, até chegar a Nepomuceno.  

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A princípio, a prima queria apenas saber como estava Aladar e pediu para transmitir a notícia de que a mãe dele, com 84 anos, estava bem e morava em São Paulo. Porém, a assistente social foi além do pedido. Conversou com Aladar, depois conseguiu o contato da irmã dele,  que mora com a mãe, e cumpriu todos os procedimentos exigidos para uma visita, mesmo sendo por videoconferência.  

Pela primeira vez, a servidora pôde ajudar a viabilizar um encontro deste tipo, e ainda teve a oportunidade de presenciar. “É uma história de separação de vínculos familiares muito antes da prisão. Para mim, foi uma grande realização profissional, pois conseguimos um resgate de laços familiares, e esta é uma das nossas missões como profissional de Assistência Social”, afirma.  

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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