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Minas Gerais

Atendimento realizado por equipe do Hospital João XXIII salva vida de menina atacada por cachorro 

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Podia ter sido o fim quando Luiza, de apenas 1 ano e 4 meses, foi atacada por um cachorro da raça Rottweiler. Mas foi apenas o começo de uma corrida contra o tempo até chegar ao Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), onde ela foi atendida por uma equipe altamente preparada. 

Vivian Lemos / Arquivo pessoal

Eram 18 horas do dia 24 de setembro de 2021 quando o ataque aconteceu, na cidade de Pará de Minas, localizada no interior do estado, onde ela recebeu os primeiros atendimentos. A transferência para o Hospital João XXIII ocorreu algumas horas depois, comovendo toda a equipe pela gravidade do caso. 

“A Luiza sofreu arrancamento de todo o couro cabeludo, além de uma fratura óssea no crânio, e chegou à unidade em estado de choque. Como não havia possibilidade, no caso dela, de cobertura cutânea e não seria possível usar a técnica que chamamos de ‘retalhos’, já que ela ainda é muito pequena, a única opção que nos restava era a matriz dérmica, que é uma tela biológica”, relata a cirurgiã plástica do HJXXIII Vivian Lemos. 

Como o HJXXIII não tinha o material necessário, a equipe solicitou o apoio do presidente da Sociedade Regional de Cirurgia Plástica de Minas Gerais, Wagner Rocha, que conseguiu a liberação dessa matriz, excepcionalmente para a Luiza, por meio de um mandado judicial. “Foi uma medida de emergência, com o objetivo de salvar a vida dela, necessária para que ela pudesse se recuperar e saísse da condição de urgência. Depois disso, ainda conseguimos a liberação de uma segunda matriz, sem a necessidade de medida jurídica. Com isso, reconstruímos o couro cabeludo por completo para depois fazer o enxerto”, detalha Vivian. 

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A mãe da criança, Flávia Guimarães Silva Faria, é só elogios ao hospital. “Ficamos 60 dias no João XXIII, onde ela foi muito bem cuidada. Não tenho como agradecer à equipe. A Luiza teve um atendimento excelente, fizeram tudo o que podiam por ela. É um hospital espetacular!”, afirma. 

Novas cirurgias 

Atualmente, Luiza está com 1 ano e 10 meses e segue sendo acompanhada pela cirurgia plástica do HJXXIII. “Nosso principal objetivo, quando ela chegou, era salvar a vida dela. Hoje, seguimos em tratamento para tentar amenizar a sequela que ficou, que é a paralisia facial do lado direito, comprometendo seu sorriso e o olhinho”, aponta a cirurgiã plástica Vivian Lemos. 

Para isso, a criança passou por uma nova cirurgia, que contou com o apoio, como voluntárias, da cirurgiã plástica Raquel Batista – especialista em paralisia facial – e das otorrinolaringologistas do Hospital das Clínicas Helena Maria Gonçalves Becker e Letícia Paiva Franco – que trabalham com monitorização e eletroneurofisiologia. “Realizamos a cirurgia de reanimação facial da Luiza. Após a sua recuperação, ela deverá complementar seu tratamento com fonoaudiólogo e fisioterapeuta e, possivelmente, em um futuro próximo, passar por outra cirurgia para reabilitação completa”, explica Vivian. 

Escassez de profissionais 

A médica chama a atenção para a importância da cirurgia plástica reparadora e comenta sobre a falta de profissionais no mercado. “Se a gente não tiver cirurgiões plásticos formados fica difícil atender à grande demanda de pessoas com sequelas que necessitam dos procedimentos cirúrgicos, seja por necessidades estéticas ou motoras. Essa é nossa filosofia, ajudar essas pessoas. Ter cirurgiões com habilidades para lidar com retalhos e com toda essa logística que envolve o planejamento cirúrgico de casos como estes que tratamos aqui – desde quando recebemos o paciente até a sua reabilitação e reinserção na sociedade – é extremamente importante”. 

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Cirurgia Plástica no João XXIII 

A equipe de cirurgia plástica do Hospital João XXIII é a segunda que mais realiza cirurgias no hospital. Isso sem falar dos procedimentos cirúrgicos que são feitos na Unidade de Pequenos Ferimentos (UPF) e no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ). 

Além disso, participa da Comissão de Prevenção e Tratamento de Lesões, colaborando com o treinamento oferecido para melhorar a assistência no Complexo Hospitalar de Urgência e Emergência da Fhemig. 

De acordo com a coordenadora da cirurgia plástica do Complexo e do CTQ, Kelly Araújo, além das vítimas de mordeduras caninas, grande parte do atendimento é feito a vítimas de animais peçonhentos e queimaduras (com líquidos quentes , combustíveis , chama direta ou produtos químicos), pessoas que se acidentaram no trabalho e, principalmente, no trânsito (pedestres, motociclistas e ocupantes de outros veículos). 

“Com a organização da Rede de Urgência e Emergência, incluindo o trabalho do Samu e dos Bombeiros, pacientes com complexidade extrema de ferimentos são levados ao hospital e recebem atendimento especializado da nossa equipe, em tempo hábil”, contextualiza Kelly. 

Hoje, a unidade já conta com a matriz dérmica para atender outros pacientes que necessitarem e não houver a possibilidade de recorrer aos retalhos cirúrgicos. 

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Minas Gerais

PM intensifica combate ao crime

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Na última quarta-feira (20), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) realizou uma operação no bairro São Francisco, em Passos, em um local conhecido pela prática de tráfico de drogas. Durante a ação, um jovem de 18 anos, ao perceber a presença policial, tentou fugir, mas foi rapidamente alcançado e preso.

Durante a abordagem e busca pessoal, os militares encontraram com o suspeito diversas porções de entorpecentes, uma quantia em dinheiro e um aparelho celular. O autor foi preso em flagrante, e todo o material apreendido foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil de Passos.

A operação faz parte de uma série de medidas preventivas adotadas pela PMMG para reforçar a segurança pública e aumentar a sensação de proteção entre os cidadãos, especialmente com a proximidade do final do ano.

Foco na prevenção com a chegada do fim de ano

Nesta época do ano, observa-se um aumento expressivo no fluxo de pessoas nos comércios e nas principais vias de acesso das cidades. Esse cenário favorece a circulação de grandes volumes de recursos financeiros, o que, por sua vez, pode contribuir para o aumento de crimes como roubos, furtos e estelionatos.

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Diante dessa realidade, a PMMG intensifica o policiamento ostensivo e reforça operações especiais em todo o estado de Minas Gerais, com o objetivo de prevenir a ocorrência de delitos e garantir a tranquilidade da população.

O comandante da operação destacou que essas ações, além de coibir atividades ilícitas, fortalecem a confiança da sociedade no trabalho da polícia. “Estamos trabalhando para garantir um final de ano mais seguro para todos, com operações estratégicas voltadas para o combate ao crime e a proteção do cidadão”, afirmou.

A população pode colaborar com o trabalho da polícia denunciando atividades suspeitas pelo Disque Denúncia 181 ou diretamente pelo 190. A participação ativa da comunidade é fundamental para o sucesso das ações de segurança pública.

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