Minas Gerais

Quedas da própria altura têm levado muitas pessoas ao João XXIII

Publicados

em

Queda da própria altura é a principal causa isolada de entrada de pacientes no Hospital João XXIII, da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), totalizando média de 15 atendimentos por dia. Do início do ano até o dia 22/5, 2.835 pessoas foram admitidas no pronto-socorro da unidade porque caíram. Nos últimos 10 anos, mais de 56 mil pessoas foram atendidas. A média aponta para 5.640 consultas por ano e 470 por mês.

Cirurgião geral e gerente assistencial do Complexo de Urgência e Emergência, Rodrigo Muzzi esclarece que as quedas da própria altura são as causas mais comuns de atendimentos no João XXIII.  “São frequentes os tropeços e os escorregões, também em associação a causas clínicas, embora menos constantes. Eventualmente, o paciente tem uma outra doença (como diabetes, por exemplo) e acaba desmaiando e sendo levado ao hospital devido à queda da própria altura, porém o problema real é uma doença preexistente”.

Em uma década, as quedas superaram até os acidentes com motocicletas, que ocupam o terceiro lugar nas estatísticas de atendimentos realizados pela unidade hospitalar, com 37.324 casos. O segundo lugar é ocupado pelos acidentes com corpos estranhos, que somaram 45.112 atendimentos.

Leia Também:  Veja lista de empresas e pessoas apontadas de financiar atos no DF

Prevalência

Quando estratificadas por gênero, as  quedas da própria altura são mais comuns em mulheres com idades entre 51 e 60 anos, o que representa quase 60% dos casos nesse grupo etário e que, proporcionalmente, reúne o maior número de ocorrências. De modo geral, a partir dos 41 anos, acidentes desse tipo são prevalentes em pessoas do gênero feminino. Na faixa etária de 0 a 40 anos, o gênero masculino predomina.

Para evitar quedas da própria altura (quando não associadas a doenças preexistentes), as pessoas devem prestar atenção às superfícies dos pisos por onde andam. Ruas esburacadas, com desníveis ou com detritos, pisos muitos lisos ou molhados representam um risco maior e requerem atenção redobrada, assim como locais com pouca iluminação ou que apresentam obstáculos fixos ou móveis. No caso das crianças, os pais ou responsáveis também precisam estar sempre atentos, já que elas ainda não têm o controle dos movimentos totalmente desenvolvido.

Os danos que as quedas da própria altura podem causar são, em maioria, leves. No entanto, idosos podem ter complicações graves, como fratura de membros ou traumatismo cranioencefálico, entre outros problemas de saúde.

Leia Também:  Governo de Minas apoia expansão de multinacional de reciclagem em Juiz de Fora

Idosos, crianças e adolescentes

Rodrigo Muzzi ressalta que, por saírem menos às ruas, os idosos caem mais em casa. As estatísticas do HJXXIII mostram que os atendimentos a indivíduos na faixa etária dos 61 aos 81 anos, ou mais, correspondem a 26% das entradas motivadas por queda da própria altura. Em números absolutos, representam quase 16 mil casos dos mais de 55 mil atendimentos realizados no pronto-socorro nos últimos dez anos.

Quanto às crianças, no mesmo período e pelo mesmo motivo, 9.637 pessoas com idades entre 0 e 11 anos receberam atendimento no HJXXIII, 16% do total de ingressos na unidade. Entre 12 e 19 anos, as entradas corresponderam a 4.585 jovens, pouco mais de 7% dos casos atendidos.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

Publicados

em

O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

Leia Também:  Atos golpistas: AGU pede o bloqueio de bens de mais 42 pessoas detidas

Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

Leia Também:  Após polêmicas envolvendo Arthur Aguiar, ele desabafa: ‘Em tirar a própria vida’

“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA