Pesquisar
Close this search box.

Minas Gerais

Receita Estadual integra operação contra sonegação fiscal e revenda ilegal de hormônios

Publicados

em

A Receita Estadual, por intermédio da Superintendência Regional da Fazenda (SRF) de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, participou, nesta sexta-feira (27/5), de duas operações relacionadas ao Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira).

Na operação “Popeye”, o objetivo foi apurar irregularidades fiscais e sanitárias na comercialização de hormônios de crescimento (Growth Hormone-GH). Já a operação “Má Influência” teve como foco desarticular um grupo criminoso envolvido em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e sonegação tributária.

Ambas as ações foram derivadas da operação “Diamante de Vidro”, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em agosto de 2021. De acordo com o Cira, os indícios de irregularidades foram descobertos no processo de análise do material apreendido naquela ocasião, como diversos medicamentos e notas fiscais destinadas a pessoas físicas, emitidas por uma empresa de Goiás.

Notificações

Após autorização judicial, o material foi compartilhado com a Receita Estadual em Uberlândia, que identificou uma quantidade expressiva de medicamentos adquiridos por pessoas físicas, entre elas profissionais da Saúde, donos de academias e educadores físicos. A investigação deu origem à operação Popeye, que resultou na notificação de 125 profissionais da Saúde, donos de academias e educadores físicos, conhecidos como bodybuilders.

Como a revenda desses produtos é proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – exceto com autorização prévia -, os profissionais de Saúde devem comprovar, por meio de notas fiscais de serviço, que a quantidade de hormônio adquirida foi utilizada, exclusivamente, em seus pacientes nas clínicas e consultórios.

Leia Também:  Candidatos têm até esta quarta-feira (26/1) para escolha de vagas para o magistério em Minas 

Já as demais pessoas físicas, incluindo os proprietários de academias e educadores físicos, não têm autorização para revenda, devendo comprovar que utilizaram os produtos para o seu próprio tratamento médico, com a receita especial definida pela Anvisa. Essas pessoas físicas foram notificadas porque a quantidade de medicamentos adquirida seria incompatível com o uso pessoal, sugerindo o fornecimento irregular desses suplementos a terceiros, no caso clientes.

As notificações emitidas visam apurar os indícios descobertos e dar aos investigados a oportunidade de regularizar sua situação fiscal, se confirmado o comércio irregular dos produtos. Os envolvidos estão sujeitos ainda a responder pelos crimes tributário, por conta da circulação de mercadorias sem emissão de nota fiscal, e contra a saúde pública, pelas vedações da Anvisa.

Influenciador digital preso

Já durante a operação “Má Influência” foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva. Entre os presos está um influenciador digital com mais de 500 mil seguidores em uma rede social, apontado como o principal envolvido em crimes de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, falsidade ideológica e organização criminosa.

Leia Também:  Uemg Passos inaugura novas estruturas e revitalização completa da fazenda experimental

As investigações dão conta de que o grupo ocultava e dissimulava a origem de patrimônio adquirido com dinheiro obtido de crimes, se utilizando de pessoas físicas e jurídicas como laranjas.

Um dos suspeitos é investigado por adquirir o hormônio conhecido como “GH” com a utilização de receitas falsas, preenchidas com dados fraudados de pessoas físicas, e revendê-los irregularmente, já que a venda é controlada, de acordo com a Anvisa.

Outra fonte de renda do grupo criminoso era a venda de telefones celulares sem nota fiscal.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

Publicados

em

Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

Leia Também:  Congresso discute cobertura vacinal em Minas e no país

As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA