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Emater vai ao Zimbábue e apresenta modelo de extensão rural de Minas Gerais

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Emater-MG / Divulgação

Diretores e técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado Minas Gerais (Emater-MG) participam, nesta semana, de uma missão ao Zimbábue para apresentar o modelo de extensão rural adotado em Minas Gerais, além de integrarem intercâmbio técnico sobre a cultura do algodão.

A viagem faz parte do projeto Fortalecimento do Setor Algodoeiro do Zimbábue, desenvolvido entre a Agência Brasileira de Cooperação, do Ministério de Relações Exteriores, e o Ministério das Terras, Agricultura, Água, Clima e Reassentamento Rural do país africano.

Entre os objetivos do projeto estão a transferência de tecnologias adequadas às condições agronômicas e socioeconômicas do Zimbábue e a capacitação de pesquisadores, técnicos e produtores locais.

Na primeira parte da viagem, a equipe da Emater-MG foi convidada a participar de um seminário na capital Harare sobre extensão rural. No evento, foi apresentada a experiência da empresa em Minas Gerais, onde está presente em mais de 800 municípios.

“Esperamos contribuir para o desenvolvimento da agricultura no Zimbábue, que é um país tropical, com semelhanças climáticas ao nosso. Podemos trocar experiências e ambos os países ganham com a parceria”, afirmou o diretor-presidente da Emater-MG, Otávio Maia, durante a visita à África.

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Além da equipe da Emater-MG, a missão brasileira organizada pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC) conta com pesquisadores da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig).

Visita técnica

Nos próximos dias, o grupo brasileiro segue para o interior do país africano para uma visita técnica ao Instituto de Pesquisa do Algodão, na cidade de Kadoma. No local, foi instalada uma Unidade Demonstrativa para comparação entre os sistemas de cultivo adotados no Zimbábue e em Minas Gerais.

“Esta unidade demonstrativa no Zimbábue foi instalada em conjunto pela Emater, Epamig e Embrapa. A referência foi o trabalho com algodão desenvolvido em Catuti, no norte de Minas. Foi a experiência no município mineiro que serviu de base para a ABC organizar a missão ao Zimbábue”, explicou o diretor técnico da Emater-MG, Gelson Soares Lemes, que também integra o grupo.

Durante um dia de campo que será promovido pelo ministério do Zimbábue, com a participação de técnicos dos dois países, os coordenadores da Emater-MG Sérgio Regina e Arquimedes Neves Teixeira vão abordar temas como boas práticas de produção, preparo do solo e irrigação.

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Algodão no Zimbábue

O algodão é o segundo produto agrícola que mais contribui para a renda nacional do Zimbábue. Porém, os sistemas de cultivo ainda são rudimentares, com uso de equipamentos manuais e tração animal. São poucas lavouras que utilizam maquinários. Além disso, o controle biológico para o combate a pragas e doenças é praticamente desconhecido no país. Outro fator que contribui para a baixa produtividade no Zimbábue é a densidade do plantio, diferente das áreas de Minas Gerais em que o cultivo do algodão é mais desenvolvido.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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