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Minas Gerais

Adolescentes de socioeducativo produzem mantas doadas a hospitais

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“É uma oficina que por si só explica o que é a socioeducação: além de aprender um ofício, ensina a eles também sobre o cuidado com o outro”. A frase é da agente de segurança socioeducativa Silvia Danizete, responsável por ensinar os adolescentes na oficina de costura do Centro Socioeducativo de Sete Lagoas, e descreve o trabalho desenvolvido com os jovens acautelados. São sete adolescentes que trabalham no manuseio de máquinas e tecidos. As mantas confeccionadas pelo grupo vão aquecer dezenas de crianças em quatro creches da cidade e na Ala Pediátrica do Hospital Municipal de Sete Lagoas.

Os trabalhos, realizados na parte da tarde, começaram há cerca de duas semanas e se manterão durante o inverno, atendendo a necessidade das instituições beneficiadas. Até o momento, mais de 100 itens já foram produzidos. As dezenas de mantas são enviadas a crianças de seis meses a quatro anos. Todo o material utilizado na produção, incluindo o tecido, as linhas e algumas máquinas de costura, foi disponibilizado pelo Rotary Club de Sete Lagoas, parceiro no projeto.

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Sensibilização

Segundo a diretora-geral da unidade socioeducativa, Raquel Dias da Conceição, o trabalho envolve toda a equipe da unidade. “Por meio de diversas parcerias, conseguimos oferecer um período de ocupação durante o cumprimento da medida. Ao mesmo tempo, realizamos a sensibilização da sociedade por meio das parcerias, levando aos adolescentes um novo olhar em relação ao pertencimento social e reposicionamento de vida”, ressalta Raquel. “A arte de costurar é muito enriquecedora e o produto final causa um impacto positivo na vida de outras pessoas”.

A iniciativa começou diante de uma demanda do hospital municipal, que tinha uma carência pelos itens de inverno. A direção do centro socioeducativo então se uniu com o Rotary Club para confeccionar as mantas, como conta o presidente da entidade em Sete Lagoas, Benedito Geraldo Dias Quintão. “Para nós do Rotary foi um prazer muito grande desenvolver esse projeto, até porque uma das nossas maiores preocupações é o social. Quando a unidade nos mostrou a proposta, nós adoramos e fizemos de tudo para poder fazer parte. Conseguimos levantar dinheiro até na Bélgica. O projeto, inclusive, foi selecionado na conferência do Rotary e ficou em quinto lugar”, comemora.

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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