Minas Gerais
Consumidor também deve ficar atento à segurança dos alimentos

O Dia Mundial da Segurança dos Alimentos, comemorado nesta terça-feira (7/6), tem o objetivo de chamar a atenção e inspirar ações que ajudem a prevenir, detectar e gerenciar riscos de origem alimentar.
A data é promovida pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), junto à Organização Mundial da Saúde (OMS). De acordo com dados da FAO, anualmente, uma em cada dez pessoas no mundo adoece após consumir alimentos contaminados, o que afeta todos os países.
Em Minas, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) contribui para uma alimentação saudável da população por meio da realização de várias práticas, como diversas análises em alimentos e águas, que avaliam, por exemplo, o nível de contaminação por resíduos de agrotóxicos e até por metais pesados. A Funed também participa ativamente de um grupo de trabalho, coordenado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que discute os contaminantes em alimentos.
De acordo com Milton Cabral, analista e pesquisador do Serviço de Gerenciamento de Amostras da Funed, a responsabilidade para assegurar que a sociedade tenha acesso a alimentos seguros não é de uma única pessoa ou instituição. “Cada pessoa tem um papel a desempenhar na cadeia de alimentos, seja cultivando, processando, transportando, armazenando, vendendo, comprando, preparando, ou servindo alimentos. Todos nós podemos assumir posturas para garantir a segurança na alimentação”, afirma.
Comportamento
O comportamento da sociedade e a forma como os sistemas alimentares e as cadeias de abastecimento de alimentos são construídas podem evitar que perigos químicos (contaminantes, toxinas, resíduos de medicamento veterinários, agrotóxicos), físicos e biológicos (bactérias, vírus e parasitas), cheguem à mesa. “A realização de mudanças sistemáticas, orientadas à melhorar a saúde, proporcionam alimentos mais seguros, que são considerados elementos essenciais para o desenvolvimento humano a longo prazo e pré-requisito para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, lembra Milton.
Individualmente, além de conhecer essa cadeia e exigir práticas mais seguras, os consumidores podem praticar a manipulação segura de alimentos em casa, seguindo as cinco chaves para alimentos mais seguros, recomendadas pela OMS:
• Mantenha a limpeza;
• Separe alimentos crus dos cozidos;
• Cozinhe completamente os alimentos;
• Mantenha os alimentos a temperaturas seguras;
• Use água e matérias-primas seguras.
“Uma vez que a saúde é um bem coletivo, influenciada por diferentes culturas, é importante que ações de regulação (normas e orientações) sejam pensadas e trazidas à população com clareza”, ressalta Milton. Dessa maneira, ao longo desse mês pretendemos desenvolver ações que possibilitem ao cidadão reconhecer a relevância do tema.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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