Minas Gerais
Estado investe R$ 48 mi em sistemas de segurança patrimonial de todas as escolas da rede
Todas as escolas da rede estadual de Minas Gerais passarão a contar, a partir deste ano, com sistema de segurança por videomonitoramento e alarme. A medida adotada pelo Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Educação (SEE/MG), tem o objetivo de combater a violência no espaço escolar, evitando que as escolas sejam arrombadas e seus bens furtados ou danificados.
Para isso, serão investidos R$ 48 milhões, para que as escolas instalem ou modernizem seus sistemas. Este é o maior investimento já realizado pela SEE/MG na padronização do sistema de segurança nos prédios escolares. O primeiro lote de repasse dos recursos a escolas já foi feito neste mês de junho.
“Com este programa, esperamos inibir, prevenir e identificar possíveis depredações e roubos nas unidades escolares, atuando diretamente na segurança do patrimônio público e do cuidado com as nossas escolas”, explica o subsecretário de Administração Educacional da SEE/MG, Silas Fagundes.
Serão 3.444 escolas estaduais atendidas com recursos para modernização do sistema de alarme sonoro e segurança patrimonial. “O valor médio destinado por escola será de R$ 10 mil. Os recursos serão liberados em lotes, levando em consideração as regiões de grande vulnerabilidade”, detalha o subsecretário.
Ao todo, serão seis lotes de pagamento e o primeiro já foi feito neste mês. A Escola Estadual Senhora do Bonsucesso, em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi uma das contempladas nesta primeira rodada de repasse dos recursos. “Desde que implementamos o sistema de segurança, não houve mais invasões em nossa escola. A própria vizinhança também se sente mais segura”, explica Patrícia Brum, diretora da unidade de ensino.

A E.E. Senhora do Bonsucesso já contava com um sistema de segurança instalado e, agora, com a ajuda deste recurso, está modernizando todos os equipamentos. “Estou trocando as câmeras de vigilância por outras novas e mais modernas, com capacidade para visão noturna. Esse sistema ajuda as escolas a inibir ocorrências, tanto no que diz respeito a fatores externos, como invasões e vandalismos, quanto no dia a dia da escola”, revela a diretora.
Até o final do ano, todas as escolas receberão o recurso, exceto as unidades de ensino de atendimento ao sistema prisional e socioeducativo e os Colégios Tiradentes da Polícia Militar, que já possuem sistemas de segurança próprios. Os outros lotes de pagamentos serão realizados nos meses de julho, agosto, setembro, outubro e novembro. Os contratos com as empresas que ofertam os sistemas de segurança terão duração de 36 meses.
A novidade é aguardada com ansiedade pela direção da Escola Estadual Maurício Murgel, em Belo Horizonte. A unidade de ensino já foi alvo de vândalos diversas vezes. Em 2020, por exemplo, o Estado gastou cerca de R$ 70 mil reais para repor todo o cabeamento da unidade levado por criminosos. “Eu espero este investimento para coibir, limitar, intimidar vandalismos e valorizar o patrimônio escolar. Hoje, os recursos tecnológicos são uma realidade em atos de inibição ao vandalismo. Além disso, trazem mais segurança aos profissionais que trabalham na escola”, explica a diretora da unidade escolar, Sônia Marinho Amaral de Resende.
O mesmo pensamento é compartilhado por Tânia Elise, diretora da Escola Estadual Pero Vaz de Caminha, também em Belo Horizonte. “Melhoramos a segurança da nossa escola instalando concertina e fizemos a reposição, por duas vezes seguidas, de todos os fios furtados, através da verba para manutenção e custeio. O sistema de segurança eletrônica será muito bem-vindo neste momento”, revelou.
Monitoramento em tempo real
A instalação e modernização do sistema de alarme sonoro e segurança patrimonial permite a direção das unidades de ensino acompanhar, em tempo real, tudo o que acontece no prédio escolar. Na Escola Estadual Senhora do Bonsucesso, por exemplo, três funcionários têm acesso em tempo real, via aplicativo de celular, de tudo o que acontece dentro da escola. “Caso haja alguma ocorrência de invasão ou vandalismo, o responsável pela escola será notificado, imediatamente, pela empresa de segurança contratada”, salienta o subsecretário Silas Fagundes.
O subsecretário conta, ainda, que, a partir do ano que vem, a SEE/MG também disponibilizará uma mensalidade às escolas da rede estadual para a manutenção dos sistemas de alarmes sonoros e segurança patrimonial.
GERAL
José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”
O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.
“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.
Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.
“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.
Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina
O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.
Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.
Crítica ao governo federal e à inversão de valores
José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.
“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.
Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.
Confiança no PL e esperança de mudança
O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.
“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.
José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.
Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:
“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”
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