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Saúde

Internação de bebês por desnutrição atinge o pior índice em 14 anos

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Hospitalização de bebês por desnutrição atinge o pior nível desde 2008
Paula Adamo Idoeta – Da BBC News Brasil em São Paulo

Hospitalização de bebês por desnutrição atinge o pior nível desde 2008

Um levantamento da Fiocruz concluiu que, em 2021, o número de internações de bebês com desnutrição no Brasil foi o maior dos últimos 14 anos. Foram registradas 113 internações a cada 100 mil nascimentos de bebês de até 1 ano com insuficiência de nutrientes, desidratados e com quadros de infecção.

O estudo foi realizado pelo  Observatório de Saúde na Infância, ligado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e à Unifase, e foram divulgados em primeira mão pelo Estadão.

Segundo a pesquisa, em números absolutos, 2.939 crianças de até 1 ano foram hospitalizadas por quadros associados à desnutrição em 2021. Isso representa uma taxa de 113 internações por 100 mil nascimentos, quase 11% a mais do registrado em 2008, primeiro ano do período analisado pela pesquisa.

Neste ano, de janeiro a agosto, o número de internações teve um aumento de 7%. Por dia, são quase nove crianças levadas ao hospital porque têm fome.

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De acordo com a análise da Fiocruz, a situação é mais preocupante no Nordeste, onde o número de hospitalizações está 51% maior do que a taxa nacional.

O número de internações no Nordeste vai de encontro com o índice de crianças em condições de insegurança alimentar na região, conforme levantamento da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional, a Rede Penssan.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quadros de desnutrição impactam diretamente no desenvolvimento das crianças, tanto em questões de crescimento, quanto prejuízos no sistema imunológico e maior vulnerabilidade para doenças infecciosas e crônicas na fase adulta.

Apesar do aumento dos casos de hospitalização causado pela desnutrição, os casos de mortalidade continuam em queda desde 2008. Segundo o estudo da Fiocruz, isso pode ser explicado pelo atendimento via SUS, que impede que os quadros de desnutrição evoluam para quadros mais complexos e fatais.

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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