ESPORTES
Inter consegue virada no Beira Rio e evita título antecipado do Palmeira no Brasileirão
O Ceará foi derrotado por 2 a 1 de virada para o Internacional no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS) e se mantém em situação delicada na luta contra o rebaixamento na Série A.
O Ceará abriu o placar com Lima, de pênalti, aos 3 minutos, mas sofreu a virada do vice-líder da Série A no 2º tempo, com gols de Edenílson e Alan Patrick, este último também de pênalti.
Com o resultado, o Ceará chega há 8 jogos sem vencer e se mantém com 34 pontos. E na quinta-feira pode entrar no Z4 caso Atlético/GO ou Cuiabá vençam seus jogos.
CEARÁ COMEÇA MELHOR
O Ceará começou o jogo criando uma grande chance logo de cara. Com um minuto, Geovane deu ótimo passe para Cléber, que dividiu com o goleiro Keiller e a bola saiu.
Mas no lance seguinte, o Vovô abriu o placar. Bruno Pacheco invadiu a área e foi derrubado por Igor Gomes e o pênalti foi marcado. Lima foi para cobrança e abriu o placar para o Vozão.
Bem à vontade no jogo, o Ceará continuou criando, e Vina achou Bruno Pacheco, que bateu cruzado e quase marcou o segundo. A bola passou raspando a trave.
Após o gol, o Ceará recuou um pouco e deixou o Inter com a bola. Com o Colorado todo á frente, espaços apareciam no campo de ataque alvinegro, com o Vovô sendo perigoso, mas faltou capricho no último passe.
O Inter foi perigoso aos 22 minutos, em belo chute de fora da área de De Pena, que João Ricardo espalmou. Vina respondeu à altura, mandando um balaço de fora da área, para grande defesa de Keiller.
Com o Ceará fechado, o Inter tentava de fora da área, e De Pena outra vez, agora rasteiro, assustou o goleiro João Ricardo. A pressão do Inter aumentou, com a defesa do Ceará tendo que trabalhar e segurar o ímpeto colorado.E quando encaixou um contra-ataque, aos 41, Nino Paraíba arriscou de longe e a bola raspou a trave.
No último lance do 1º tempo, Alan Patrick bateu falta e a bola passa raspando a trave.
VIRADA COLORADA
O 2º tempo começou com o Inter pressionando o Ceará. E a pressão colorada durou pelo menos 15 minutos, com o time alvinegro precisando de desdobrar na marcação para evitar as investidas do time gaúcho.
A pressão colorada continuou, com Alan Patrick quase empatando o jogo em finalização que João Ricardo defendeu, aos 18 minutos.
Mas no ataque seguinte, o empate saiu: De Pena cruzou rasteiro e Edenílson empurrou para as redes, em falha coletiva da defesa alvinegra.
O Ceará só respondeu ao 26 minutos, em chute colocado de Vina, para defesa de Keiller.
Após sofrer a virada, o técnico Lucho González fez alterações no Ceará, e o time passou a atacar. Só nos minutos finais o Vozão foi para o abafa, mas não conseguiu evitar mais uma derrota na Série A.
Fonte: Agência Esporte
ESPORTES
Pedrinho: O herói que transformou o Cruzeiro e resgatou a paixão de milhões
Pedro Lourenço, o Pedrinho, é o empresário que resgatou o Cruzeiro, o segundo maior campeão internacional do Brasil. Fundador da Rede Supermercados BH, investiu R$ 600 milhões na SAF, reformou o CT e aportou R$ 100 milhões no clube. Sob sua liderança, a Raposa voltou a brilhar, disputando finais internacionais e reacendendo a paixão da torcida. Pedrinho é o herói azul de milhões de cruzeirenses.
O Cruzeiro Esporte Clube é, sem dúvida, um gigante do futebol mundial. Com uma história repleta de glórias, a Raposa ostenta o título de segundo maior campeão internacional do Brasil, atrás apenas do São Paulo. São sete títulos internacionais, que incluem duas Libertadores (1976 e 1997), uma Recopa Sul-Americana (1998), duas Supercopas Libertadores (1991 e 1992), uma Copa Ouro (1995) e uma Copa Master da Supercopa (1995). Além disso, o clube possui uma vasta coleção de conquistas nacionais e regionais: quatro Campeonatos Brasileiros (1966, 2003, 2013, 2014), um título da Série B (2022), seis Copas do Brasil (1993, 1996, 2000, 2003, 2017, 2018), 38 Campeonatos Mineiros, duas Copas Sul-Minas (2001 e 2002) e uma Copa dos Campeões Brasileiros (1997). São 58 conquistas na sua galeria de troféus!
Essa história de glórias e conquistas fez do Cruzeiro um dos times mais respeitados do Brasil e do mundo, mas também despertou uma paixão inigualável em sua torcida, que carinhosamente apelidou o clube de “Cabuloso”. É nesse contexto que Pedro Lourenço, o Pedrinho, se consolidou como uma figura essencial na reconstrução do clube, após uma amarga passagem pela segunda divisão do futebol brasileiro.
Um apaixonado pelo Cruzeiro desde a infância, Pedrinho transformou sua paixão em ação. Aos 62 anos, o empresário mineiro , nascido na modesta e aconchegante Paineiras, é hoje o principal responsável pela retomada do brilho das estrelas no manto da Raposa. Fundador da Rede Supermercados BH, Pedrinho construiu um império com mais de 300 lojas e um faturamento anual de R$ 17,3 bilhões (dados de 2023), mas foi no futebol que encontrou o maior propósito de sua vida.
Adquirindo 90% das ações da SAF do Cruzeiro por R$ 600 milhões, Pedrinho assumiu um papel crucial no processo de recuperação do clube. Além disso, já investiu mais de R$ 100 milhões na estruturação da SAF, bancou a reforma do CT na Toca da Raposa II e atuou como credor da associação do clube, com mais de R$ 28 milhões a receber na recuperação judicial. Com sua amizade com Ronaldo Fenômeno, foi peça-chave na reaproximação entre o Cruzeiro e o Mineirão, devolvendo ao torcedor cruzeirense o direito de celebrar no maior palco de Minas Gerais.
O empresário começou sua trajetória profissional aos 16 anos como encarregado de depósito e, com determinação, abriu sua primeira loja de supermercado em 1996, no bairro Santa Luzia, em Belo Horizonte. Essa trajetória de trabalho duro e humildade reflete sua postura no Cruzeiro. Mesmo sendo o maior investidor, Pedrinho nunca se colocou como “dono” do clube, mas como um torcedor apaixonado. É comum vê-lo vibrar nas arquibancadas, ao lado da Nação Azul, que conta com mais de 9 milhões de torcedores espalhados pelo Brasil.
Hoje, o Cruzeiro vive um momento histórico. Desde 2009, a Raposa não disputava uma final sul-americana, mas agora está na decisão da Copa Sul-Americana, enfrentando o Racing, da Argentina, em Assunção, no Paraguai, neste sábado (23/11). Esse feito só foi possível graças ao esforço de Pedrinho e sua paixão incondicional pela Raposa.
O herói azul não apenas reergueu o Cruzeiro, mas também reacendeu a paixão de milhões de torcedores. A nova geração de cruzeirenses tem em Pedrinho um exemplo de dedicação e amor ao clube. Ele devolveu à torcida o orgulho de ser cruzeirense e reforçou a grandeza do Cruzeiro como uma potência não apenas em Minas, mas no Brasil e no mundo.
Gigante na história, cabuloso na paixão, e agora sob a liderança de Pedrinho, o Cruzeiro continua a trilhar seu caminho rumo à eternidade do futebol.
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