Rural
Demanda enfraquecida pressiona cotações do frango
De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a demanda mais fraca por carne de frango vem pressionando as cotações do produto nesta semana.
Ainda segundo o Cepea, de 19 a 26 de outubro o preço do frango inteiro congelado no atacado da Grande São Paulo recuou cerca de 1,7%, custando R$ 7,59 o quilo na quarta-feira (26). Já em Pará de Minas (MG), a queda da cotação foi de 2,5% no período, com o quilo vendido a R$ 7,69.
Nas mesmas regiões, os valores do frango resfriado sofreram baixas de 2,7% e de 2,4%, respectivamente, com os produtos comercializados a R$ 7,53/kg e a R$ 7,89/kg na quarta.
Semelhantemente, no Sul do país os preços também caíram. Em Porto Alegre (RS), o quilo do frango congelado passou de R$ 9,45 no dia 19 para R$ 9,40 no dia 26, registrando uma baixa de 0,5%. Em Toledo (PR), o recuo foi de 0,9%, com o quilo passando a custar R$ 9,33.
Em ambas as regiões, o preço dos produtos resfriados também caíram, com queda de 0,5% na praça sul-rio-grandense, a R$ 9,40/kg na quarta, e de 1,2% na paranaense, a R$ 9,47/kg.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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