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Mercado de celulares tem pior queda desde 2014, mas Apple vendeu mais

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iPhone 14 impulsiona vendas da Apple
Divulgação/Apple

iPhone 14 impulsiona vendas da Apple

A indústria de celulares sofreu uma queda de 12% no terceiro trimestre de 2022. De acordo com a Counterpoint Research, as fabricantes venderam 301 milhões de unidades, mas lidaram com a pior redução do período desde 2014. Apenas a Apple seguiu em outra direção, com um crescimento de 2% na variação anual, graças ao lançamento do iPhone 14.

Segundo o analista sênior Harmeet Singh Walia, “a maioria dos principais fornecedores continuou experimentando declínios anuais de remessas no terceiro trimestre de 2022”. Os motivos partem de diversos fatores, incluindo as tensões entre a China e Estados Unidos e o enfraquecimento das moedas nacionais.

“Isso também está contribuindo para um alongamento lento, mas sustentado, dos ciclos de substituição de smartphones, com os smartphones se tornando mais duráveis e à medida que o avanço da tecnologia diminui”, explicou.

Apple segue na contramão e cresce com o iPhone 14

A queda afetou boa parte das fabricantes de celulares. A exceção é a Apple, que cresceu 2% na comparação anual, após vender 48,8 milhões de smartphones no terceiro trimestre de 2022. O resultado também é superior ao segundo trimestre, quando a marca comercializou 46,5 milhões de unidades.

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Com o aumento, a companhia também abocanhou uma fatia de 16% do mercado e se posicionou em segundo lugar.

A realidade, no entanto, não é a mesma para as demais companhias. É o caso da Samsung, líder do mercado, que vendeu 64 milhões de celulares, queda de 8% em relação ao mesmo período do ano passado. A Xiaomi, em terceiro, conseguiu retirar 40,5 milhões de unidades do seu estoque, uma redução de 9%.

A sequência é dada às demais marcas chinesas. A Oppo, incluindo a OnePlus, e a Vivo tiveram uma retração de 23% na comparação anual. As outras marcas, incluindo a Motorola, entram em um grupo que encarou uma redução acumulada de 15%.

Indústria de PCs também não reagiu muito bem

A realidade das fabricantes de celulares é parecida com a indústria de computadores. De acordo com a mesma consultoria, o setor teve uma retração de 15,5% no terceiro trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, as empresas comercializaram 71,1 milhões de unidades nos últimos três meses.

A queda impactou grandes marcas do setor, incluindo a Lenovo, líder do segmento. Mas a Apple entrou na exceção mais uma vez, graças ao lançamento dos novos MacBooks Pro e MacBook Air com Apple M2, apresentados em junho durante a WWDC 2022. Assim, a empresa conseguiu crescer 7% na comparação anual.

“O declínio no terceiro trimestre de 2022 deveu-se em grande parte à fraqueza da demanda nos mercados de consumo e comercial, que foi impulsionada principalmente pela inflação global”, explicou a consultoria.


Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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