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Minas Gerais

Governo de Minas segue mobilizado para garantir reparação aos atingidos pela tragédia de Mariana

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Marcelo Sant'Anna / Imprensa MG
Marcelo Sant’Anna / Imprensa MG

Sete anos após o rompimento da barragem de Fundão, em Mariana, que tirou a vida de 19 pessoas e deixou profundos danos socioambientais e econômicos, o Governo de Minas Gerais permanece mobilizado e concentra todos os esforços para a repactuação do acordo com a Samarco, Vale e BHP Billiton do Brasil. O motivo é a lentidão e baixa efetividade nas ações de reparação, hoje a cargo da Fundação Renova. A repactuação tem por objetivo garantir uma reparação célere, justa e efetiva às famílias e aos municípios afetados pela tragédia – ocorrida em 5 de novembro de 2015.

O desastre não apenas vitimou a população local, destruindo os distritos de Bento Rodrigues, Paracatu de Baixo e Gesteira, como também impactou a vida de aproximadamente 2,3 milhões de pessoas ao longo dos 37 municípios mineiros e 11 municípios capixabas atingidos. Em termos ambientais, a pluma de rejeitos destruiu a vegetação e a fauna terrestre e aquática, revolvendo os sedimentos do Rio Doce e impactando o abastecimento de água das cidades que captavam no rio. 

Até agora, o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), do Comitê Gestor Pró-Rio Doce, sob sua coordenação, e demais representantes do Executivo, já participou de mais de 250 reuniões e nove rodadas de negociação com representantes do poder público, municípios atingidos, da Samarco e das acionistas Vale e BHP Billiton Brasil. No entanto, o Governo de Minas, Governo do Espírito Santo, Ministérios Públicos e Defensorias rejeitaram, em setembro, a proposta apresentada pelas empresas, tendo em vista que o desembolso financeiro sugerido pelas mineradoras era incompatível com a necessidade de reparação integral, célere e definitiva do rio Doce e das populações atingidas.

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O Governo de Minas segue com a condução do processo por via judicial, mas se mantém em diálogo permanente, disposto a construir um novo acordo, conjuntamente com as demais instituições públicas envolvidas e as empresas, desde que seja respeitado o objetivo de uma reparação célere a toda população atingida. 

Criado em 2019, sob a coordenação da Seplag-MG, para concentrar e agilizar a reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, o Comitê Gestor Pró-Rio Doce reitera o compromisso com essa reparação e mais uma vez, nessa data, manifesta a sua solidariedade a todas as famílias e população atingida por essa tragédia, reafirmando o efetivo empenho para que a solução mais justa seja de fato alcançada.

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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