Minas Gerais

Transição energética em cidades sul-americanas é abordada na COP27

Publicados

em

Governo de Minas participou, nesta quarta-feira (9/11), de um painel com o objetivo de debater sobre medidas concretas de enfrentamento à crise climática em cidades sul-americanas, com ênfase na transição energética. A agenda foi mais uma cumprida pela secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Marília Melo, na 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2022 (COP27), que acontece na cidade de Sharm el-Sheikh, no Egito.

Renata Araújo

A roda de conversa, intitulada de “Transição (realmente) justa: a transformação energética acontece nas cidades”, aconteceu no pavilhão da organização não-governamental ICLEI – Governos Locais pela Sustentabilidade, que tem como foco governos locais e autoridades ambientais. Outro ponto importante do diálogo foi entender a importância de lidar com as diferentes realidades sociais e os desafios que as populações mais vulneráveis enfrentam. Marília Melo enfatizou que Minas, a partir de 2019, decidiu fazer uma agenda de fomento de energia fotovoltaica, fazendo com que o Estado assumisse o protagonismo no assunto. Isso porque de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Minas detém a liderança nacional na produção de energia fotovoltaica na modalidade geração centralizada, que leva em consideração os grandes complexos geradores solares. Por meio da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), o Governo de Minas vem empregando esforços para desenvolver uma Estratégia Estadual de Transição Energética para subsidiar tecnicamente o processo de mudança para sistemas energéticos sustentáveis em curto, médio e longo prazo. O estudo “Estratégia de Transição Energética de Minas Gerais” foi desenvolvido com vistas a identificar a atual contribuição do Estado de Minas Gerais para o cumprimento das metas do setor de energia da primeira NDC brasileira lançada em 2016. Seu objetivo é suportar o processo de tomada de decisão em relação à transição para sistemas energéticos sustentáveis e eficientes no âmbito mineiro. Para tanto, foi realizada uma modelagem do sistema energético mineiro no médio e longo prazo, a fim de subsidiar a elaboração de uma Política de Transição Energética, com vistas à expansão das energias renováveis e à promoção da eficiência energética à nível estadual e municipal, bem como o enfrentamento às mudanças climáticas. Race to Zero Outro ponto destacado por Marília durante o debate foi o fato de Minas Gerais ter se tornado o primeiro Estado da América Latina e do Caribe a aderir à campanha Race to Zero (Corrida para o Zero), acordo firmado entre o Estado e a embaixada do Reino Unido. Race to Zero é uma campanha global para reunir lideranças com objetivo de alcançar emissões líquidas zero de gases de efeito estufa até 2050. “Quem assinou o compromisso Race to Zero em Minas não foi apenas o governador Romeu Zema, mas foi, também, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais, exatamente buscando esse comprometimento mútuo, não apenas uma gestão de governo, mas de uma gestão de estado que pudesse ter essa permanência, essa durabilidade nos seus compromissos”, disse Marília. Plano de Ação Climática Além de endossar os princípios da campanha Race to Zero, foi estabelecido o compromisso de elaborar o Plano Estadual de Ação Climática, com o desenvolvimento de cenários para zerar emissões até 2050 e adotar uma meta intermediária de redução das emissões de gases de efeito estufa para 2030, contribuindo com o Acordo de Paris, que limita o aumento da temperatura global a 1,5°C. O documento, citado por Marília na COP27, está previsto para ser publicado em dezembro deste ano.

Leia Também:  Cidades inteligentes buscam aliar inovação com qualidade de vida para a população

A secretária também enfatizou a conclusão do 4º Inventário de Emissões e Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa, onde é possível identificar setores e subsetores que mais emitem gases de efeito estufa, podendo, assim, elaborar um planejamento estratégico de redução de emissões em todo o estado. O documento não era atualizado desde 2014. “Não é apenas uma política de descarbonização, mas, também, é um olhar de mitigação e adaptação climática dos nossos 853 municípios que têm uma realidade absolutamente diversa. É uma questão muito importante não apenas em Minas, mas, também, olhando todo o país”, concluiu. 

Fonte: Agência Minas

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

Publicados

em

O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

Leia Também:  Anatel libera faixa do 5G em mais 78 cidades nesta quarta; veja lista

Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

Leia Também:  Estado abre participação na COP27 e destaca iniciativas para enfrentamento da crise climática 

“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA