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Tribunal de Contas

Controle das finanças e gestão ambiental encerram seminário na Dom Helder

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Representante do TCE falou para alunos de Direito da Dom Helder - Fotos: Felipe Jácome

O encerramento do I Seminário” Controle Externo das Contas” na manhã desta quinta-feira (10), organizado pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCEMG) em conjunto com a Escola Superior Dom Helder, contou com a participação do advogado e assessor do conselheiro José Alves Viana, Paulo Henrique Figueiredo e do coordenador de auditoria operacional do TCE, Ryan Brwnner. 
Paulo Henrique participou do Painel 4, com o tema “O Controle das Finanças Públicas”. Ao se dirigir para uma plateia de estudantes de direito, ele destacou a importância da administração tributária dos municípios mineiros e explicou o papel de atuação do Tribunal de Contas no mapeamento do comportamento da arrecadação de suas receitas. 
“O Tribunal de Contas tem como objetivo fomentar o desenvolvimento dos municípios e, neste caso em especifico que apresentei, a melhoria da arrecadação. A iniciativa deste seminário foi muito importante porque os alunos acabam não tendo a oportunidade de vivenciar casos específicos do direito financeiro e tributário, e com as nossas apresentações, eles passam a ter essa oportunidade”, reconheceu. 
 
Ao apresentar os métodos de auditorias ambientais executadas pelo TCEMG ao longo dos últimos anos, Ryan Brwnner citou exemplos de atuação em áreas como o saneamento básico, mineração, recursos hídricos e várias outras frentes.
 
“Um dos pontos cruciais da auditoria operacional é a realização do controle social exercido por meio da população, da sociedade, inclusive destes alunos que serão futuros operadores do direito. Esta apresentação é para que eles conheçam, de fato, o que o Tribunal de Contas faz”, concluiu. 
 

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Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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