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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

Polícia Civil de Alpinópolis cumpre mandados de busca e apreensão na cidade de Carmo do Rio Claro

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Foto: Policia Civil

Na data de hoje (10/11/2022), a Polícia Civil de Minas Gerais, por meio da 22 Delegacia de Polícia de Alpinópolis, cumpriu mandados de Busca e Apreensão na cidade de Carmo do Rio Claro, mandados estes expedidos pelo Juízo da Comarca de Alpinópolis no curso de investigações em que se apuram crimes de roubo nesta cidade. Foram recuperados dois aparelhos celulares roubados em Alpinópolis, além de um veículo Honda Civic roubado na cidade de Pouso Alegre, ambos os crimes cometidos no início do mês de outubro do corrente ano.

O veículo possui valor de mercado aproximado de R$ 60.000,00, ao passo que os celulares cerca de R$ 3.500,00. Além dos bens recuperados, também foram apreendidos dois simulacros de arma de fogo, além de dois cigarros de maconha e pequenas porções dessa mesma droga. Quatro pessoas foram presas pelo crime de receptação (duas delas, que se encontravam foragidas da justiça) e conduzidas a Delegacia de Carmo do Rio Claro.

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As investigações prosseguem, a fim de elucidar a autoria delitiva dos crimes de roubo, bem como recuperar os bens subtraídos em sua integralidade. Participaram das diligências: Delegado Helio de Mattos Junior, Escrivão Lucas Marley, Investigadores Grace Renata, Edvaldo de Souza, Carlos Rezende, todos da DPC de Alpinópolis, além do Investigador Alberto Pontes Neto, da Delegacia de Conceição da Aparecida.

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ALPINÓPOLIS E REGIÃO

JÚRI POPULAR ABSOLVE RÉU QUE TENTOU MATAR EX-ESPOSA COM 5 FACADAS

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ALPINÓPOLIS –

Nesta terça-feira (19) a Vara Única da Comarca de Alpinópolis, no sul de Minas Gerais, foi palco de um julgamento que mobilizou os atores do judiciário e chamou a atenção de moradores da cidade. O réu J.V.A., de 52 anos, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra sua ex-companheira, M.M.L.F., foi absolvido pelo Tribunal do Júri por 6 votos a 1.

O caso, amplamente divulgado, começou em 12 de novembro de 2023, quando J.V.A. foi preso em flagrante sob acusação de esfaquear M.M.L.F. na rua Benevenuto Augusto de Sousa, no bairro São Benedito. A vítima sofreu cinco perfurações, duas delas quas fatais, na região do pulmão e do pescoço, mas foi socorrida a tempo e sobreviveu ao ataque. Na época, testemunhas relataram que o réu havia agido por ciúmes após o término de um relacionamento de 28 anos com a vítima.

Durante o julgamento, os jurados (composto por 5 homens e 2 mulheres) analisaram as provas apresentadas pela acusação e a defesa do réu. O Ministério Público baseou-se nos depoimentos das testemunhas, entre elas o irmão da vítima, J.L.F., que flagrou o ataque, desarmou o agressor e o conteve até a chegada da polícia. Os policiais militares J.P.S.B. e J.M.C.L. também relataram o ocorrido, detalhando o cenário de violência e as circunstâncias da prisão.

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Em sua defesa, J.V.A. confessou o ataque, atribuindo-o a uma perda de controle emocional causada pelo término da relação. Ele alegou arrependimento e cooperou durante todo o processo, além de afirmar que não possuía histórico criminal.

O resultado do julgamento surpreendeu parte da comunidade local e até mesmo ativistas que defendem e se posiconam contra a violência da mulher. Com base nos argumentos apresentados durante o julgamento, os jurados entenderam que as circunstâncias não justificavam uma condenação e optaram pela absolvição do réu. A votação final ficou em 6 votos a 1, livrando J.V.A. das acusações.

Após a decisão, o advogado de defesa comemorou o desfecho, destacando que o réu já havia demonstrado arrependimento e cooperado com as investigações. A vítima, por sua vez, não se pronunciou publicamente sobre o resultado.

O caso levanta reflexões sobre a atuação do Tribunal do Júri e o impacto das decisões nos envolvidos e na comunidade. Enquanto J.V.A. foi absolvido e está livre, o episódio continua sendo debatido em Alpinópolis, dividindo opiniões e reacendendo discussões sobre justiça e violência doméstica.

O Ministério Público deve recorrer!

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