Rural
Indea pede que criadores e proprietários de aviários em MT reforçem medidas de biossegurança após casos de Influenza aviária na América Latina
O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), está orientando os criadores e proprietários de aviários de Mato Grosso a reforçar as medidas de biossegurança e a atenção sobre a sanidade avícola. O pedido de reforço ocorreu após a confirmação de casos de influenza aviária na Colômbia e no México nas últimas semanas.
De acordo com o Indea, médicos e veterinários do órgão ligado ao governo do Estado estão percorrendo granjas comerciais para a coleta de amostras como medida de prevenção e monitoramento. Até o momento, já foram colhidos cerca de 1.177 soros e 2.354 amostras para identificação dos da influenza aviária e Doença de Newcastle, em 15 municípios.
A influenza aviária, causada por um vírus, pode ser transmitida pelo ar, água, alimentos e materiais contaminados, bem como o contato com aves doentes. Diante disso, o contato das aves com aves silvestres de vida livre e o acesso de pessoas alheias às criações comerciais deve ser evitado ao máximo.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.