Rural
Produção de soja do Brasil é estimada em 154,53 milhões de toneladas
Segundo a projeção da Safra & Mercado, a produção brasileira de soja em 2022/2023 deverá somar 154,53 milhões de toneladas, com alta de 21,3% ante a safra da temporada passada. Se confirmada, essa será a maior safra de soja da história.
No relatório anterior, a estimativa para a safra era de 151,5 milhões de toneladas. A elevação sobre a estimativa anterior é de 2%.
Em relação a área, a Safras indica um aumento de 3,7% , com 43,74 milhões de hectares. Para a produtividade, o levantamento aponta que a média deverá passar de 3.038 quilos por hectare para 3.551 quilos.
As áreas a serem semeadas neste novo ciclo também sofreram ajustes positivos em todas as regiões do país. “O aumento da área plantada leva a um potencial produtivo ainda maior do que o estimado inicialmente. Os produtores permanecem focados no clima e nos trabalhos de plantio, que evoluem em todas as regiões”, analisa o consultor de SAFRAS & Mercado, Luiz Fernando Gutierrez Roque.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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