Rural
Preços do café arábica seguem abaixo dos R$ 1 mil por saca
Os preços internos do café arábica seguem oscilando com certa força, ainda operando abaixo dos R$ 1 mil por saca de 60 kg.
No dia 9 de novembro o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica do tipo 6, em São Paulo, fechou a R$ 930,62/saca de 60 kg, o menor patamar nominal desde 20 de julho de 2021, no dia 11, atingiu R$ 969,33/sc.
De acordo com os pesquisadores do Cepea, as oscilações nos valores domésticos refletem as flutuações observadas nos contratos do arábica negociados na Bolsa de Nova York (ICE Futures). Nas baixas, os vencimentos futuros são influenciados pela possibilidade de recuperação na produção mundial da variedade e por expectativas de menor demanda por café em países europeus, devido ao aumento dos juros e à possibilidade de recessão econômica global. Já as altas se devem a recuperações técnicas.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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