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Tribunal de Contas

TCE elabora '1º Relatório de Acompanhamento do Regime de Recuperação Fiscal do Estado'

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Servidores da CFAMGE elaboraram relatório atualizado sobre a situação fiscal do estado - Foto: Felipe Jácome

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCEMG), por meio da Coordenadoria de Fiscalização e Avaliação da Macrogestão Governamental do Estado (CFAMGE), elaborou e divulgou o “1º Relatório de Acompanhamento do Regime de Recuperação Fiscal do Estado de Minas Gerais”. O documento, já disponibilizado no portal “Fiscalizando com o TCE”, apresenta detalhes atualizados sobre a situação fiscal do estado e a sua busca pelo equilíbrio das contas públicas.
 
O relatório foi elaborado pelos analistas de controle externo Rafael Auad Gama, Guttenberg Quinoca da Silva e Gilza Maria Lima Guimarães, sob a supervisão da coordenadora da CFAMGE, Ana Carolina de Macedo e Marques Lanna. Os servidores explicaram que o documento apresenta o “status atual” da adesão ao plano de recuperação fiscal. 
 
Segundo os analistas do TCE, Minas Gerais é um dos estados que tem convivido, exceto no último exercício, com sucessivos déficits fiscais e orçamentários. Nesse cenário, boa parte da despesa com o serviço da dívida contratual, entre junho 2018 e junho de 2022, não foi paga em razão de decisões judiciais, o que gerou um passivo de R$ 41,641 bilhões e, por isso, uma das alternativas apontadas pelo Estado tem sido a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, como forma de equilibrar as contas públicas.
 
 
De acordo com a equipe da CFAMGE, “neste primeiro relatório, objetivou-se acompanhar o processo de adesão do Estado de Minas Gerais ao Regime de Recuperação Fiscal, especialmente diante dos efeitos que podem ser gerados nas contas estaduais, sem se desconsiderar as limitações de ordem administrativa e financeira que deverão ser observadas por todos os poderes, órgãos, entidades e fundos estaduais durante a vigência do regime”.
 
O relatório traz informações claras a qualquer cidadão mineiro que queira ficar por dentro da situação fiscal do estado.
 
Para ter acesso ao relatório na integra, clique aqui.
 
 

 Felipe Jácome/Coordenadoria de Jornalismo e Redação 

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Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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