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Tribunal de Contas

TCEMG ganha selo diamante com nota máxima em levantamento sobre transparência

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Foto: Douglas Santos - TCE-SC (flickr da Atricon)

O Tribunal de Contas de Minas Gerais ganhou o selo diamante, com nota máxima, no levantamento nacional da transparência dos órgãos públicos feita pelo “Programa Nacional de Transparência Pública”, realizado pelo Sistema Tribunais de Contas entre os meses de maio e novembro de 2022. O programa avaliou cerca de 8 mil portais públicos, englobando a União, 26 estados, o Distrito Federal e 4.191 municípios brasileiros. 
 
O objeto da avaliação foi a transparência ativa, aquela em que se disponibilizam todos os dados de forma espontânea, independentemente de solicitação, nos portais dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como dos tribunais de contas, dos ministérios públicos e das defensorias públicas, abrangendo a União, o Distrito Federal, os estados e os municípios.
 
Os critérios para a avaliação foram definidos pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon), conforme seu nível de exigência, agrupados em essenciais (informações compulsórias, que podem ocasionar bloqueios de transferências voluntárias – peso 3), obrigatórios (dados compulsórios, que o cumprimento pelas unidades controladas é imposto pela legislação – peso 2) e recomendados (dados que, embora não sejam obrigatórios por lei, a divulgação constitui boa prática de transparência – peso 1).
 
Entre os diversos pontos analisados, estão a divulgação de dados de receitas, despesas, folha de pagamento, diárias, licitações e contratos. Os portais das instituições públicas foram classificados, a partir dos índices alcançados, nas categorias diamante, ouro, prata, intermediário, básico, inicial ou inexistente. 
 
Para ganhar o selo de transparência pública, era obrigatório conseguir 100% dos critérios essenciais. Os portais que conseguiram mais de 95% de transparência ganharam selo diamante, entre 85% e 94%, selo ouro, e entre 75% e 84%, selo prata. Apenas o TCEMG e os tribunais do Ceará e de Santa Catarina conseguiram 100% na avaliação tanto dos critérios essenciais como no nível de transparência (dados obrigatórios e recomendados). 
 
Os órgãos que alcançaram o índice de transparência superior a 75%, mas não atenderam a 100% dos critérios essenciais, foram agrupados no nível intermediário. Aqueles que alcançaram o índice de transparência inferior a 75% foram agrupados nos demais níveis. Essas instituições não tiveram direito ao selo de transparência.
 
Para consultar toda a metodologia aplicada, bem como os dados dos cerca de 8 mil portais públicos analisados, CLIQUE AQUI.
 
Lucas Borges / Coordenadoria de Jornalismo e Redação

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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