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Plantio da soja em Mato Grosso chega a 98,96%

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O plantio da soja em Mato Grosso atingiu 98,96% dos 11,8 milhões de hectares destinados para a safra 2022/2023, na última semana. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a semeadura segue apenas em duas regiões do estado, sendo elas as Sudeste e Nordeste. 

Na região Nordeste, o plantio chegou a 94,64% na última sexta-feira (18). A semeadura na região, registrou atraso devido às chuvas irregulares, que chegaram a gerar replantio nas áreas. Já no Sudeste mato-grossense, a semeadura atingiu 99,75% da área. 

Nas regiões centro-sul, médio-norte, noroeste, norte e oeste a semeadura se encerra após nove semanas de trabalhos. 

Segundo o Imea, o plantio avançou cerca de 2,79 pontos percentuais, na variação semanal, e recuou 0,85 pontos percentuais ante o ciclo de 2021/2022. 

Fonte: AgroPlus

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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