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Santa Catarina investe R$ 65,3 milhões em incentivo a agricultura familiar do estado

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Com um investimento de R$ 65,3 milhões o Governo de Santa Catarina, em apoio a agricultura familiar, destinou 644 veículos e equipamentos agrícolas para mais de 190 municípios do estado. Os recursos são provenientes do convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento via  emendas parlamentares de deputados e senadores de Santa Catarina.

Os novos maquinários foram adquiridos por meio de emendas parlamentares – R$ 57,8 milhões – com contrapartida do estado: R$ 7,5 milhões.

Segundo o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo Miotto, as máquinas e os investimentos irão auxiliar as famílias agricultoras a aumentar a produção e a qualidade da mesma. Para o prefeito de Ouro, Claudir Duarte, o ato fomenta a economia do município que gira em torno da produção agrícola nas pequenas propriedades, além de proporcionar melhores condições às famílias. 

Entre os equipamentos repassados aos municípios estão tratores, ensiladeiras, escavadeiras hidráulicas, balança bovina, carretas basculante, perfuradores de solo, distribuidores de adubo líquido.

O presidente da bancada federal catarinense, deputado Darci de Matos, destaca que os investimentos são fruto da parceria entre o fórum e o Governo do Estado. 

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Fonte: AgroPlus

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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