Rural
Anec reduz previsão de exportação de milho do Brasil em novembro
A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) reduziu a projeção de exportação de milho do Brasil de 6,64 milhões de toneladas na estimativa passada para 6,4 milhões de toneladas, nesta terça-feira (22).
Caso confirmada a previsão, o Brasil deverá embarcar um volume acima do registrado em outubro, de 6,24 milhões de toneladas, marcando o quarto mês seguido com embarques acima de 6 milhões de toneladas. Dessa forma, o volume de milho ficará acima dos 2,7 milhões de toneladas de novembro de 2021.
A Anec ainda rebaixou levemente as projeções para os embarques de soja do Brasil, reduzindo para 2,27 milhões de toneladas. Na estimativa anterior eram previstas 2,34 milhões de toneladas. As exportações de farelo de soja passaram de 1,59 milhão na para 1,55 milhão.
Fonte: AgroPlus
Política
Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.
O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.
No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.
A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.
Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.
Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.
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