Minas Gerais

Pesquisa avalia o impacto do lançamento de efluentes não domésticos no sistema de esgotamento sanitário 

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A Unidade de Negócio Norte (UNNT) da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deu início, nesta terça-feira (22/11), à pesquisa para avaliação do impacto do lançamento de efluentes não domésticos no sistema de esgotamento sanitário em Montes Claros, com foco nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).  

Copasa / Divulgação

A iniciativa é fruto de um Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I), assinado em junho deste ano, e que tem duração de 18 meses. O objetivo é a avaliação do impacto que substâncias presentes nos efluentes não domésticos podem causar no sistema de coleta, transporte (redes e elevatórias) e nas Estações de Tratamento de Esgoto.  

As atividades vão contribuir para o aprimoramento do Precend (Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos) da Copasa, criado para controlar e regulamentar o lançamento de efluentes não domésticos na rede coletora de esgoto. A pesquisa pretende avaliar a toxicidade dos elementos constituintes do esgoto, por meio da análise em laboratório de amostras dos efluentes gerados em indústrias.   

Com base nos resultados, será possível elaborar nova proposta de limites para os parâmetros da Norma T.187/6, que estabelece condições para o lançamento de efluentes líquidos não domésticos no sistema de esgotamento sanitário da Copasa.  

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A engenheira química e sanitarista da UNNT, Mônica Ladeia, integrante do grupo de trabalho que acompanha a pesquisa afirma que, “o estudo vai avaliar os efeitos do lançamento do efluente não doméstico, que pode conter contaminantes prejudiciais às redes coletoras e ao tratamento de esgoto, resultando em redução da eficiência do processo”.  

Já os professores das Universidades Federais de Minas Gerais (UFMG) e de Ouro Preto (Ufop), responsáveis pela coordenação técnica da pesquisa, se reuniram na manhã desta terça-feira (22/11) em Montes Claros para treinamento dos procedimentos de coleta e definição dos pontos de monitoramento das redes coletoras.  

De acordo com o professor titular do Departamento de Química da Ufop, Sérgio Aquino, a proposta é identificar se os critérios estabelecidos pela Norma T.187/6 estão adequados ou se necessitam de atualização. “Montes Claros foi escolhida como uma das cidades que integram essa revisão de parâmetros devido ao porte da cidade, a quantidade de indústrias instaladas e a configuração do sistema de tratamento”, explica.  

Acordo de Parceria para pesquisa  

Além de Montes Claros, a pesquisa sobre o lançamento de efluentes não domésticos na rede de esgoto também acontecerá em Sabará, Belo Horizonte, Betim e Paracatu, com coletas de esgoto que se iniciarão em janeiro de 2023 nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) Vieira, ETE Arrudas, ETE Onça e ETE Paracatu.  

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Ao final das etapas avaliativas, previsto para dezembro do próximo ano, a partir da análise e compilação dos resultados obtidos, será emitido um relatório a ser entregue à Copasa. A expectativa dos participantes é que esses resultados sejam aprovados pelos órgãos de controle ambiental do Estado de Minas Gerais, como forma de promover a segurança ambiental, bem como das estações de tratamento de efluentes da companhia.  

Além da Copasa, UFMG e Ufop, o Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) sobre o lançamento de efluentes não domésticos na rede de esgoto foi assinado pelo Instituto Euvaldo Lodi – Núcleo Regional Minas Gerais e Centro de Inovações Tecnológicas (CIT Senai).  

Também participam do convênio a Fundação de Desenvolvimento de Pesquisa (Fundep), da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam)Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (Arsae- MG) e do Sindicato Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais.   

Fonte: Agência Minas

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GERAL

José Santana, presidente de honra do PL, alerta: “A violência no Rio é um retrato do Brasil”

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O presidente de honra do Partido Liberal (PL), José Santana de Vasconcelos, um dos nomes mais experientes da política mineira e com dez mandatos em sua trajetória, se manifestou sobre a crise de violência que o Rio de Janeiro enfrenta. Em conversa recente com um amigo jornalista, Santana revelou profunda preocupação com a escalada da criminalidade e afirmou que o problema ultrapassa as fronteiras do estado.

“A violência no Rio é uma violência nacional. Não dá para separar o Rio do restante do Brasil”, declarou o deputado, ressaltando que a insegurança é hoje um dos maiores desafios do país.

Para José Santana, a discussão sobre segurança pública deve estar acima de ideologias políticas.

“Independentemente de votar à direita ou à esquerda, todo cidadão de bem quer viver em paz. A segurança é uma convergência nacional”, afirmou.

Modelos de referência: Goiás e Santa Catarina

O parlamentar destacou que alguns estados brasileiros têm mostrado caminhos possíveis, citando como exemplo Goiás, sob a liderança do governador Ronaldo Caiado, e Santa Catarina, ambos reconhecidos por resultados expressivos na redução da criminalidade e gestões eficientes nas forças de segurança.

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Segundo Santana, as experiências desses estados mostram que é possível enfrentar o crime com planejamento, investimento em inteligência e valorização dos profissionais da segurança pública.

Crítica ao governo federal e à inversão de valores

José Santana também fez um duro questionamento às recentes declarações do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que afirmou que traficantes seriam “vítimas de usuários”.

“É um absurdo. Nós precisamos de bom senso e equilíbrio. O Brasil não pode continuar sendo enganado com narrativas que invertem valores. Cidadãos de bem estão morrendo, enquanto o Estado é manipulado por discursos que protegem criminosos”, criticou o presidente de honra do PL.

Santana reforçou que a grande maioria dos policiais é formada por homens e mulheres honestos, que colocam a vida em risco todos os dias, e que não se pode permitir que “minorias criminosas” dentro das corporações manchem a imagem da categoria.

Confiança no PL e esperança de mudança

O líder mineiro disse estar confiante na força do PL para 2026, elogiando a condução do partido em âmbito nacional e estadual.

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“O PL hoje tem um dos homens mais sérios e que cumpre 100% da sua palavra, que é o Valdemar da Costa Neto. Ele vem conduzindo o partido com firmeza e responsabilidade em todo o país”, afirmou.

José Santana também reconheceu o trabalho do deputado federal Domingos Sávio, presidente estadual do PL em Minas Gerais, pela forma como vem conduzindo o partido e defendendo valores de ordem, respeito e justiça social.

Encerrando sua fala, o experiente parlamentar deixou uma mensagem de esperança:

“O Brasil precisa reencontrar o caminho da paz e da autoridade. Segurança pública é dever do Estado e direito do cidadão. Que em 2026 possamos mudar essa história, com coragem, equilíbrio e amor ao nosso país.”

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