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Em jogo equilibrado, Marrocos e Croácia ficam no empate

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Em jogo com poucas chances de gol, Marrocos e Croácia ficaram no empate em 0 a 0 na abertura do Grupo F da Copa do Mundo FIFA de 2022, nesta quarta-feira (23.11). Os atuais vice-campeões até tiveram mais chances, mas esbarraram na falta de criatividade do seu meio-campo para fazer valer a maior experiência na competição e transformar a posse de bola em ideias.

Com o resultado, a Croácia tentará melhor sorte contra o Canadá no domingo, enquanto Marrocos terá um desafio complicado diante da Bélgica no mesmo dia.

Momento-chave

Com um ritmo mais acelerado, Marrocos largou melhor no jogo, mas a Croácia logo equilibrou as ações. Nenhuma das vezes conseguiu, ainda assim, chegar com perigo. A primeira finalização a gol veio somente aos 45 minutos, após cruzamento de Borna Sosa para Nikola Vlasic desviar e Yassine Bounou fazer grande defesa. Na sequência, Luka Modric ainda teve boa chance na entrada da área.

Na volta do intervalo, os marroquinos levaram perigo em cabeçada à queima-roupa de Noussair Mazraoui e ficaram nisso. O domínio foi quase completo dos croatas, porém, inócuo. Com seus meio-campistas em tarde um pouco inspirados, não mantiveram a tradução a sua maior presença no ataque em ameaça à meta de Bounou.

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Número

Com 37 anos e 75 dias, Modric se tornou o jogador mais velho a entrar em campo pelos croatas em um Mundial. Ele superou os ex-goleiros Drazen Ladic (35 anos e 191 dias contra a Holanda em 1998) e Stipe Pletikosa (35 anos e 166 dias contra o México em 2014).

Fonte: Agência Esporte

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Marcos Roberto Bueno Vilela recebe reconhecimento como Mestre de Capoeira após 28 anos dedicados à arte

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POR ALEX CAVALCANTE GONÇALVES
No dia 20 de novembro de 2025, data marcada nacionalmente pela valorização da cultura afro-brasileira, Alpinópolis e Cássia testemunharam um momento histórico para a capoeira no Sul de Minas: Marcos Roberto Bueno Vilela, filho de Cássia e morador de Alpinópolis desde 2015, foi oficialmente reconhecido como Mestre de Capoeira por seu mestre de origem, Mestre Serginho, e pela comunidade cassiense.

Nascido em 1984, Marcos iniciou sua jornada na capoeira aos 13 anos, em Cássia, sob a orientação de Mestre Serginho. Desde então, trilhou um caminho de disciplina, respeito, resistência cultural e dedicação absoluta à arte que carrega até hoje como missão de vida.

Ao mudar-se para Alpinópolis, em 2015, começou a ministrar aulas na garagem de sua própria casa — um espaço simples, mas que se tornou o berço de dezenas de novos capoeiristas. Com o tempo, seu trabalho cresceu, ganhou apoio da comunidade e evoluiu para aulas em academias da cidade. Atualmente, Marcos mantém um projeto social voluntário na quadra da APE, onde treina diversos alunos de todas as idades, oferecendo inclusão, educação e cultura através da capoeira.

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Sua dedicação levou alunos a participarem de batizados, apresentações e campeonatos em toda a região, trazendo para Alpinópolis troféus e medalhas de primeiro lugar, prova do resultado transformador de um trabalho feito com amor e propósito.

A celebração de seu reconhecimento reuniu grandes nomes da capoeira do Sul de Minas e regiões próximas, como Mestre Beto (Franca), Mestre Elias (Patrocínio Paulista), Mestre Kam (Itaú de Minas), Professor Domenico (Carmo do Rio Claro), Contramestre Borracha (Franca), Contramestre Luiz (Itaú de Minas), entre vários outros mestres, professores e contramestres que prestigiaram a homenagem.

Mas a trajetória de Marcos ganha um novo capítulo: no dia 6 de dezembro de 2025, ele será oficialmente apresentado ao Grupo de Capoeira Nosso Senhor do Bonfim, fundado pelo Grão-Mestre Reginaldo Santana, durante evento em Passos. O encontro contará ainda com a presença especial de Mestre Luizinho, filho do lendário Mestre Bimba, criador da capoeira regional — um dos maiores nomes da história da capoeira no Brasil.

Em suas palavras, Marcos resumiu a emoção desta conquista:

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“Só tenho a agradecer a todos que contribuíram de alguma forma para que, depois de 28 anos de dedicação à arte da capoeira, eu concluísse mais uma etapa na minha vida. Obrigado à minha cidade natal, Cássia, e à cidade que me acolheu, Alpinópolis. Essa conquista é de todos vocês também.”

A trajetória de Marcos segue como exemplo vivo de que a capoeira transforma, educa, une e faz florescer talentos. Seu reconhecimento como Mestre coroa quase três décadas de compromisso com a preservação dessa herança cultural brasileira — e abre portas para muitos outros jovens que, através dele, encontram na capoeira um caminho de disciplina, identidade e esperança.

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