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5 atitudes para eliminar a gordura abdominal

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5 atitudes para eliminar a gordura abdominal
Redação EdiCase

5 atitudes para eliminar a gordura abdominal

Algumas pessoas acreditam que as inúmeras séries de abdominais ajudam a reduzir as medidas. No entanto, Amanda Aguiar, profissional de Educação Física e fisioterapeuta, afirma que os exercícios abdominais apenas enrijecem as musculaturas localizadas. Ou seja, eles fortalecem os músculos da região, mas o que ajuda a “queimar” as gorduras são os exercícios aeróbicos associados a uma boa alimentação.

“Ninguém consegue perder o excesso de gordura na região abdominal se não emagrecer o corpo todo. Não existe um exercício específico que ‘emagreça’ apenas essa região, mas sim uma combinação de alimentação ideal com exercícios físicos”, garante a profissional.

Atividade para eliminar gordura 

A atividade física aeróbica, realizada com certa frequência, ajuda no processo de emagrecimento. Ou seja, você pode ficar à vontade para escolher a que mais agrada, como dança, corrida, bicicleta, lutas, entre muitas outras opções. “É interessante dar preferência aos exercícios aeróbicos que enfatizem mais a queima de gordura corporal como um todo, por acelerar mais rapidamente as vias metabólicas”, acrescenta Amanda Aguiar.

O segredo está na alimentação

Como dito anteriormente, o ideal é praticar uma atividade aeróbica e ter uma alimentação saudável. Porém, por que engordamos com tanta facilidade? “Nosso corpo é uma máquina perfeita e programada para sobreviver. Desta forma, tudo o que comemos e que não será utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura, nossa reserva de energia. O importante é saber a quantidade correta e adequada para suas necessidades, de modo a não ter excesso ou deficiência”, explica a nutricionista Kelly Balieiro. 

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Alimentos para evitar 

Alguns alimentos possuem um valor calórico elevado e, por isso, se consumidos em grande quantidade, a tendência é que sejam armazenados no tecido adiposo. “Doces concentrados, frituras, carnes com gordura aparente, creme de leite e chantili são alguns exemplos de alimentos que devem ser evitados”, enumera Kelly Balieiro.

A nutricionista explica que comer de modo fracionado e a cada 3 horas, fazer escolhas saudáveis e evitar alimentos ricos em açúcar, gordura e com muito sódio são atitudes que facilitam o processo de emagrecimento.

“Sabemos que os alimentos, quando não são bem digeridos, ao chegarem ao intestino grosso, sofrem fermentação pelas nossas bactérias. Em alguns casos, pelo excesso de consumo de alimentos ricos em sódio, como alimentos industrializados e sal de cozinha, ocorre retenção de líquidos no nosso corpo e pode aumentar a sensação de inchaço”, acrescenta.

Cuidado com o consumo de líquido

Outra recomendação muito frequente em relação à alimentação saudável é evitar ingerir líquidos durante as refeições. De acordo com Kelly Balieiro, existem dois motivos para essa sugestão. “O primeiro é que o excesso de líquidos junto aos alimentos prejudica a ação do suco gástrico no processo de digestão dos alimentos. O segundo motivo é que nosso estômago é um músculo e, quanto maior a quantidade de líquidos/alimentos em seu interior, maiores serão o seu tamanho e a necessidade de alimentos para que o indivíduo se sinta saciado”, esclarece. 

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Consulte um profissional 

De forma geral, uma alimentação adequada e que, consequentemente, vai auxiliar na redução de peso é aquela em que temos o equilíbrio de macros (carboidratos, proteínas e gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais).

Contudo, é importante lembrar que, apesar de indicações para uma dieta balanceada, o cardápio ideal dependerá das características de cada um. Por isso, é fundamental consultar um nutricionista antes de fazer alterações na dieta.  

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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