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8 mitos e verdades sobre dietas e atitudes para emagrecer

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8 mitos e verdades sobre dietas e atitudes para emagrecer
Redação EdiCase

8 mitos e verdades sobre dietas e atitudes para emagrecer

A alimentação é um fator que influencia diretamente no processo de emagrecimento. Contudo, a forma como os alimentos são consumidos também impacta no peso. Por isso, Irani Gomes dos Santos, coordenadora de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, esclarece alguns mitos e verdades sobre o assunto. Confira!  

1. Remédio para emagrecer funciona? 

Verdade . O uso de medicamento com a finalidade de eliminar peso deve ser utilizado apenas por indicação e prescrição médica. Normalmente são medicamentos que reduzem o apetite e controlam a ansiedade. Auxiliam no emagrecimento no qual é essencial a educação dos hábitos alimentares, pois, ao cessar o uso da medicação, será o consumo alimentar adequado que manterá a perda de peso ou manutenção do peso desejado. 

2. Beber muita água ajuda a perder peso?

Mito . O consumo de 2 litros de água ou 30 ml/kg/peso é indicado para todas as pessoas (com restrição para alguns pacientes cardíacos ou renais). A água é fundamental para o bom funcionamento do corpo, principalmente para o funcionamento intestinal. Porém, seu consumo ajudará na hidratação corpórea, não no emagrecimento. 

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3. O sorvete é proibido na dieta de emagrecimento? 

Mito . Os sorvetes não são contraindicados durante dietas de emagrecimento. No entanto, sempre são indicados aqueles à base de frutas e sem leite. Sorvetes de massa são preparados com muito açúcar e gorduras, aumentando consideravelmente o aporte calórico. 

4. Sorvetes à base de soja são mais saudáveis? 

Verdade . Os sorvetes à base de soja são considerados mais saudáveis, pois têm menor teor de gordura e não possuem leite na formulação. 

5. Sorvete light pode ser tomado à vontade? 

Mito . Os alimentos light possuem redução calórica, mas não são isentos de gorduras ou açúcar, ou seja, consumidos em excesso trarão quantidades calóricas maiores do que as desejadas pelo consumidor. 

6. É possível fazer uma dieta consumindo somente proteína? 

Mito . O nosso corpo precisa de vários nutrientes para funcionar adequadamente. Ele necessita de carboidratos presentes no macarrão, pães, batata, mandioca, leite e derivados, feijões, entre outros, para fornecer energia, sendo melhor se consumidos em sua forma integral.  

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Além disso, precisa de lipídios para manter o funcionamento hormonal e transportar vitaminas em nosso corpo. E, por fim, de proteínas responsáveis pela reconstrução celular e controle hormonal. Sem falar nas vitaminas e minerais. Isso tudo para dizer que quando consumimos um nutriente isolado, neste caso a proteína, nosso corpo sofrerá prejuízos, podendo causar carências nutricionais. 

7. Farelo de aveia ajuda a emagrecer?

Verdade . A aveia é considerada fibra alimentar, que é fundamental no processo de emagrecimento, pois promove saciedade.

8. Beber água durante as refeições engorda? 

Verdade . Essa prática, que é hábito para muitas pessoas, é inadequada, pois líquidos durante as refeições dificultam a digestão dos alimentos, além de promover maior distensão do estômago. Este, apesar de ser um órgão elástico, ficará laceado, propiciando maior espaço para consumo de alimentos, levando ao ganho de peso.  

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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