Pesquisar
Close this search box.

Saúde

Atividade física ajuda a eliminar peso e melhora a saúde do corpo

Publicados

em

Atividade física ajuda a eliminar peso e melhora a saúde do corpo
Redação EdiCase

Atividade física ajuda a eliminar peso e melhora a saúde do corpo

A prática de atividade física diariamente, além de ajudar no processo de emagrecimento, é importante para a saúde e o bem-estar. Apesar dos benefícios, é importante lembrar que a alimentação saudável e a prática de exercícios devem estar sempre em perfeita harmonia. 

“Se a pessoa pratica atividades físicas e não tem uma alimentação regrada e balanceada, a reposição adequada de nutrientes fica prejudicada e o organismo pode ficar mais sensível, com a imunidade baixa e mais receptivo a doenças e ao aumento de peso, devido ao consumo maior de alimentos sem qualidade de substratos energéticos”, conta o especialista em treinamento desportivo Flávio D’Almeida. 

Queimando calorias fora da academia

Quando falamos em exercícios físicos, qual é a primeira palavra que nos vem à cabeça? Isso mesmo: a academia. Entretanto, é possível colocar o corpo em movimento em qualquer lugar. Atividades simples do cotidiano também podem ser benéficas para a saúde e para eliminar peso . “Descer um ponto antes ou subir escadas ao invés de usar elevadores são práticas cotidianas que não oferecem riscos e aumentam os gastos energéticos e ativação muscular”, aconselha Flávio D’Almeida. 

Leia Também:  Conheça procedimentos estéticos para eliminar a gordura dos flancos

Cuidado com os tutoriais da internet 

Algumas pessoas têm o costume de pegar tutoriais na internet de como fazer exercícios em casa , porém, sem o auxílio de um profissional, essa atitude pode ser prejudicial para a saúde. “Vídeos e recomendações de atividades sem orientação e acompanhamento não respeitam a individualidade biológica de cada um; nem sempre o que é bom para um pode ser para o outro”, evidencia o profissional. Ele também acrescenta: “isso não é recomendado, pois essas pessoas podem executar movimentos sem a devida orientação e causar lesões em seu corpo”. 

Influência da intensidade dos exercícios

Escolha o exercício que você mais gosta. Tire um tempinho para se dedicar a ele, mas não faça como uma obrigação, execute com vontade! “Não existe atividade que emagrece mais ou menos. O que determina o gasto é a intensidade, e não a particularidade de nenhum exercício”, ressalta Flávio D’Almeida.  

Tudo depende da forma como você executa cada atividade física. “Se a intensidade na corrida for maior, você terá um gasto maior na corrida. Mas, se a intensidade for maior na natação, por exemplo, o quadro se inverte”, completa.  

Leia Também:  Comissão de Saúde aborda conquistas obtidas por grupo de pesquisa sobre tratamento da covid

Fonte: IG SAÚDE

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

Publicados

em

A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

Leia Também:  Dia do Não Fumar: 9 problemas causados pelo uso do cigarro

O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

Leia Também:  Crise: Brasil tem maior número de mortes por dengue desde 2015

Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

ALPINÓPOLIS E REGIÃO

MINAS GERAIS

POLÍCIA

ENTRETENIMENTO

MAIS LIDAS DA SEMANA