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Tribunal de Contas

Conselheiro recebe homenagem do TCE-AL

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O conselheiro Wanderley Ávila recebeu, na terça-feira (29/11), a “Medalha Ministro Guilherme Palmeira”, honraria concedida pelo Tribunal de Contas do Estado de Alagoas que homenageia personalidades que contribuem para o engrandecimento da causa pública. A solenidade ocorreu no TCE-AL e marcou também a comemoração dos 75 anos da Corte de Contas alagoana.
 
Ávila se mostrou honrado com a medalha recebida. “Apresento meus cumprimentos pelos 75 anos deste Tribunal, pelas Bodas de Brilhante que comemoram uma parceria com a sociedade, na sublime missão de fiscalizar e orientar, de maneira efetiva, a aplicação dos recursos públicos, objetivando a gestão responsável pelos órgãos jurisdicionados, em benefício da sociedade, propiciando um verdadeiro Estado Democrático de Direito”, concluiu, agradecendo, ainda, à conselheira Rosa Maria de Albuquerque, ouvidora do TCE-AL, que indicou seu nome para receber a honraria.
 
Guilherme Palmeira foi ministro do Tribunal de Contas da União, senador da República, deputado estadual, governador de Alagoas e prefeito de Maceió. Faleceu em 2020, aos 81 anos. 
 
 

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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