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Saúde

10 fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele

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10 fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele
Redação EdiCase

10 fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de pele

No mês de dezembro, é celebrada a campanha nacional “Dezembro Laranja”. Criada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a ação visa conscientizar a população sobre os riscos das doenças de pele. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que, a cada três anos, surgem cerca de 176.930 casos da enfermidade somente no Brasil.

Um dos principais fatores que provoca esse problema é a exposição solar, por isso é recomendado o uso do protetor solar adequado ao tipo. Além disso, é aconselhado não se expor ao sol nos horários de pico (entre 10h e 16 horas) e fazer avaliação anual das pintas com um dermatologista.

Mas, conforme explica a médica dermatologista Dra. Maria Paula Del Nero, da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), há mais 10 fatores que nem todo mundo sabe e que podem predispor o desenvolvimento de melanomas. Por isso, a especialista descreve cada um deles a seguir:

1. Pintas

Segundo a Dra. Maria Paula Del Nero, “uma pinta ou marca de nascença é um tumor benigno”. A maior parte surge em crianças e adultos sem grandes problemas, mas “pessoas com muitos desses sinais têm um risco aumentado para desenvolver o melanoma”, alerta.

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2. Pintas displásicas

São atípicas e, muitas vezes, parecem com pintas normais, contudo têm características do melanoma. “Elas são maiores e têm uma forma ou cor anormal. Podem aparecer na pele que é exposta ao sol, bem como na pele que, normalmente, está coberta, como nádegas ou couro cabeludo. Algumas pintas displásicas podem evoluir para melanomas”, descreve a profissional.

3. Pintas congênitas

As pintas de nascença são chamadas pintas melanocíticas congênitas, e o risco de virar um melanoma varia de 0% a 5%, dependendo do tamanho. Quanto maior a pinta, maior o risco.

4. Características físicas

De acordo com a dermatologista, as características físicas de algumas pessoas as predispõem a terem problemas de pele . “O risco de melanoma é maior para brancos do que para os negros. Os brancos com cabelos ruivos ou loiros, olhos azuis ou verdes ou pele clara com sardas ou que se queimam facilmente têm um risco aumentado para a doença”, diz a Dra. Maria Paula Del Nero.

5. Histórico familiar

De acordo com a dermatologista, cerca de 10% dos pacientes com melanoma têm histórico familiar da doença. “Por isso, é recomendável que os familiares próximos, como pais, irmãos e filhos, façam autoexame rotineiramente, consultem o dermatologista regularmente e reforcem a proteção solar”, evidencia a médica.

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6. Histórico individual

Pessoas que tiveram melanoma têm risco aumentado para desenvolver novos tumores . Do mesmo modo, quem já teve câncer de pele basocelular ou espinocelular também tem risco aumentado de contrair melanoma.

7. Problemas que afetam a imunidade

Pacientes que passaram por transplante, que sejam HIV positivo ou que façam tratamentos que afetem severamente o sistema imune podem desenvolver melanomas.

8. Idade

A idade é outro fator que costuma predispor o paciente ao câncer de pele, independentemente da faixa etária. “O melanoma é um dos cânceres mais comuns em pessoas com menos de 30 anos, especialmente em mulheres. Em casos familiares, o melanoma pode ocorrer em faixas etárias ainda menores”, explica a Dra. Maria Paula Del Nero.

9. Gênero

Antes dos 50 anos, o risco é maior para as mulheres; depois dos 50, o risco é maior em homens.

10. Xeroderma pigmentoso

A Dra. Maria Paula Del Nero conta que essa é uma condição rara e hereditária, resultante de um defeito em uma enzima que normalmente repara danos ao DNA. Indivíduos com tal condição apresentam maior risco de desenvolver melanoma e outros cânceres de pele em uma idade jovem, principalmente em áreas da pele expostas ao sol.

Por Michelly Souza

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!

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Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.

Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.

Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?

Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.

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