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4 dicas para aproveitar a Copa do Mundo sem sair da dieta

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4 dicas para aproveitar a Copa do Mundo sem sair da dieta
Redação EdiCase

4 dicas para aproveitar a Copa do Mundo sem sair da dieta

A Copa do Mundo é uma época festiva muito aguardada no mundo e, principalmente, por quem ama futebol. Aproveitando os jogos, muitas famílias e amigos se reúnem para se divertir e não faltam petiscos, churrasco e bebidas. No entanto, todas essas guloseimas podem atrapalhar a dieta para o emagrecimento.

Sophie Deram, nutricionista e autora do best-seller “O Peso das Dietas”, explica que, nesses momentos, podem acontecer exageros em relação à alimentação e à bebida. Contudo, o problema é quando isso se torna um hábito. O ideal é buscar sempre a moderação.

A Dra. Thais Mussi, endocrinologista e metabologista pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, lembra que, nessa fase, é importante ter em mente que a manutenção de uma boa saúde não se limita somente a alimentos “fits” e a treinos intensos todos os dias. Equilíbrio e menos cobrança fazem parte do emagrecimento saudável. É preciso consciência e moderação.

Alguns hábitos podem ajudar, e as especialistas listam algumas dicas. Confira!

1.  Faça refeições equilibradas antes das comemorações

Passar o dia sem comer e chegar a um local com uma grande oferta de comida não é uma boa ideia. Sophie Deram reforça que essa atitude causa muita fome e que as chances de exagerar são maiores. Nos dias dos jogos, é essencial manter a alimentação equilibrada antes dos petiscos. “Isso promove saciedade, fazendo com que, na hora de beliscar durante os jogos, a fome seja menor e, então, é mais fácil controlar a ingestão de alimentos muito calóricos”, explica a Dra. Thais Mussi.

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2. Coma sem culpa

Não exagerar é comer sem culpa e entender que é possível comer de tudo (mas não tudo). Sophie Deram explica que não existem alimentos proibidos e permitidos. “Se a pessoa quer comer batata frita, não precisa trocar por biscoito de arroz. A batata frita pode fazer parte de uma alimentação saudável, porque tudo vai depender da situação. Um alimento por si só não é capaz de fazer a gente engordar ou ter um problema de saúde do dia para a noite”, reforça a nutricionista.

A profissional não recomenda que as pessoas consumam batata frita todos os dias. Todavia, ocasionalmente, não há nenhum problema. “É normal comer batata frita em determinadas ocasiões, como petisco. Não há por que temê-la”, comenta.

O segredo é comer, degustando, com prazer e sem culpa. Dessa forma, provavelmente haverá saciedade com uma quantidade moderada do alimento, que será suficiente, e não acontecerão exageros. Contudo, se a pessoa sente culpa diante da batata frita, por exemplo, e resolve trocar por outro alimento de que, muitas vezes, nem ao menos gosta, vai se sentir insatisfeita e sair em busca de mais comida. “A culpa e ver certos alimentos como proibidos acabam fazendo com que a gente coma mais. Pode parecer contraditório, mas é isso que acontece”, evidencia a nutricionista.

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3. Dê preferência aos petiscos mais leves

Os petiscos geralmente usados para o acompanhamento dos jogos da Copa do Mundo são uma delícia. Com variadas opções, uma mais gostosa que a outra, fica difícil recusar. Porém, há dicas sobre como equilibrar a alimentação.

Na hora de escolher, prefira petiscos mais leves, como castanhas, frutas secas, torradas, queijo branco, tacos com guacamole, biscoito de arroz com patê de atum, torta salgada de legumes, batata assada com páprica e alecrim, palito de polenta assada, sanduíche com carne desfiada, pipoca com parmesão. Dessa maneira, será muito mais fácil o controle das calorias, não comprometendo a dieta.

4. Mastigue devagar

Essa dica serve para a vida! Por mais simples que possa parecer, ter o hábito de mastigar com calma, apreciando o sabor, facilita a boa digestão, garantindo saciedade por mais tempo. Comer com concentração é uma dica de ouro e que serve para todos os momentos da vida. É importante estar consciente, assim como aproveitar o momento.

Por Michelly Souza

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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