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Leia a íntegra do discurso de Lula na cerimônia de diplomação

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O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e o presidente eleito, Lula
Ricardo Stuckert/Divulgação – 12.12.22

O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, e o presidente eleito, Lula

presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi diplomado nesta segunda-feira (12) em cerimônia no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ) em Brasília. O petista começou o discurso emocionado ao lembrar que não tem um diploma universitário, celebrou a democracia e prometeu um governo de oportunidades.

Leia o discurso na íntegra:

Eu gostaria de cumprimentar o presidente, o vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes, e o ministro Ricardo Lewandowski, em nome de quem cumprimento os ministros do TSE, que participam dessa sessão solene de diplomação.

Quero cumprimentar a minha querida esposa Janja, quero cumprimentar o companheiro Geraldo Alckmin e e a sua esposa Lu Alckmin, quero cumprimentar o presidente do Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, por intermédio de quem cumprimento os senadores presentes, quero cumprimentar o presidente da câmara dos deputados, deputado Arthur Lira, por meio de quem cumprimento todos os deputados federais, presidenta do Supremo Tribunal Federal, ministra Rosa Weber, por intermédio de quem cumprimento os ministros da corte. Minha querida presidenta Dilma Rousseff, meu querido presidente José Sarney…

[Aplausos]

[Luiz Inácio Lula da Silva]: Senhoras e senhores chefes de missões diplomáticas, ministros de estado já indicados, companheiro Rui Costa, companheiro Flávio Dino companheiro José Múcio Monteiro, companheiro Mauro Vieira e companheiro Fernando Haddad. Quero cumprimentar o procurador-geral da República Augusto Aras, quero cumprimentar as senhoras e senhores governadores, quero cumprimentar as senhoras e senhores presidentes dos tribunais superiores, presidentes do conselho federal da OAB, Beto Simonetti, senhoras e senhores.

Antes de falar o que está escrito no meu discurso, eu queria, companheira Dilma, companheiro José Sarney, companheiros deputados, senadores, governadores, ministros, juízes, companheiros que participaram da vigília em Curitiba, companheiros dirigentes partidários, companheira Gleisi Hoffmann, em nome do meu partido eu quero que vocês saibam que esse diploma que eu recebi não é um diploma do Lula presidente, é um diploma de uma parcela significativa do povo que reconquistou o direito de viver em democracia nesse país. Vocês ganharam esse diploma.

[Aplausos]

[Luiz Inácio Lula da Silva]: Em primeiro lugar, quero agradecer ao povo brasileiro pela honra de presidir pela terceira vez o Brasil. Na minha primeira diplomação, em 2002, lembrei da ousadia do povo brasileiro em conceder para alguém tantas vezes questionado por não ter diploma universitário, o diploma…[Chora]

[Aplausos]

[Plateia]: Lula, Lula, Lula! Olé, Olé, Olá, Lula!

[Luiz Inácio Lula da Silva]: Eu quero, eu quero pedir desculpas a vocês pela emoção, porque quem passou o que eu passei nos últimos anos estar aqui agora é a certeza de que Deus existe e de que o povo brasileiro é maior do que qualquer pessoa que tentava… nesse país. Eu sei o quanto custou não apenas a mim, o quanto custou ao povo brasileiro essa espera para que a gente pudesse reconquistar a democracia nesse país.

Reafirmo hoje que farei todos os esforços para, juntamente com meu querido companheiro Geraldo Alckmin, cumprir o compromisso que assumi não apenas durante a campanha, mas ao longo de toda uma vida: fazer do Brasil um país mais desenvolvido e mais justo, com a garantia de dignidade, qualidade de vida para todos os brasileiros, sobretudo para as pessoas mais necessitadas.

Quero dizer que muito mais que a cerimônia de diplomação de um presidente eleito, essa é a celebração da verdadeira democracia. Poucas vezes na história recente deste país a democracia esteve tão ameaçada.

Poucas vezes na nossa história, a vontade popular foi tão colocada a prova e teve que exercer todos os obstáculos para enfim ser ouvida. A democracia não nasce por geração espontânea, ela precisa ser semeada, cultivada, cuidada com muito carinho por cada um e a cada dia para que a colheita seja generosa para todos. Mas além de semeada, cultivada e cuidada com muito carinho, a democracia precisa ser defendida daqueles que tentam a qualquer custo sujeitá-la a seus interesses financeiros e ambições de poder. Felizmente não faltou quem defendesse nesse momento tão grave a nossa democracia.

Além da sabedoria do povo brasileiro, que escolheu o amor em vez do ódio, a verdade em vez da mentira, e a democracia em vez do arbítrio, quero destacar a coragem do Supremo Tribunal Federal, do Tribunal Superior Eleitoral…

[Aplausos]

[Luiz Inácio Lula da Silva]: Que enfrentaram toda sorte de ofensas, ameaças e agressões para fazer valer a soberania do voto popular. Cumprimento a cada ministro e a cada ministra do STF e do TSE pela firmeza na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral nesses tempos tão difíceis. A história há de reconhecer sua coerência e a fidelidade a constituição. Essa não foi uma eleição entre candidatos de partidos políticos com programas distintos, foi a disputa entre duas visões de mundo e de governo.

De um lado, o projeto de reconstrução do país, com ampla participação popular, de outro lado um projeto de destruição do país, ancorado no poder econômico e numa indústria de mentiras e calúnias jamais vista ao longo da nossa história. Não foram poucas as tentativas de sufocar a voz do povo e a democracia.

Os inimigos da democracia lançaram dúvidas sobre as urnas eletrônicas, cuja confiabilidade é reconhecida há muito tempo em todo o mundo. Ameaçaram as instituições, criaram obstáculos de última hora para que eleitores fossem impedidos de chegar a seus locais da votação, tentaram comprar o voto dos eleitores com falsas promessas e dinheiro farto desviados do orçamento público, intimidaram os mais vulneráveis com ameaças de suspensão de benefícios, e os trabalhadores com o risco de demissão sumária caso contrariasse os interesses de seus empregadores.

Quando se esperava um debate político democrático, a nação foi envenenada com mentiras produzidas no submundo das redes sociais, eles semearam a mentira e o ódio, e o país colheu uma violência política que só se viu nas páginas mais tristes da nossa história, e, no entanto, a democracia venceu. O resultado dessas eleições não foi apenas a vitória de um candidato ou de um partido.

Tive o privilégio de ser apoiado por uma frente de doze partidos no primeiro turno, e aos quais se somaram mais dois partidos no segundo turno. Uma verdadeira frente ampla contra o autoritarismo, que hoje, na transição de governo se amplia para outras legenda e fortalece o protagonismo de trabalhadores, empresários, artistas, intelectuais, cientistas e lideranças dos mais diversos e combativos movimentos populares desse país. Tenho consciência de que essa frente se formou em torno de um firme compromisso: a defesa da democracia, que é a origem da minha luta e o destino desse país.

Nestas semanas em que o gabinete de transição vem escrutinando a realidade atual do país tomamos conhecimento do deliberado processo de desmonte das políticas públicas, e dos instrumentos de desenvolvimento, levado a cabo por um governo de destruição nacional. Some-se a esse legado perverso, que recai principalmente sobre a população mais necessitada, o ataque sistemático as instituições democráticas. Mas as ameaças a democracia que enfrentamos e ainda haveremos de enfrentar não são características exclusivas do nosso país. A democracia enfrenta um imenso desafio ao redor do planeta, talvez maior do que no período da segunda guerra mundial.

Na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, os inimigos da democracia se organizam, se movimentam, usam e abusam dos mecanismos de manipulações e mentiras disponibilizados por plataformas digitais que atuam de maneira gananciosa e irresponsável.

A máquina da ataque a democracia não tem Pátria nem fronteiras. O combate, portanto, precisa ser dar mais trincheiras de governança global por meio de tecnologias avançadas e de uma legislação internacional mais dura e mais eficiente. Que fique bem claro, jamais renunciaremos a defesa intransigente da liberdade de expressão, mas defenderemos até o fim o livre acesso a informação de qualidade, sem mentiras, e sem manipulações, que levam ao ódio e a violência política.

Nossa missão é fortalecer a democracia entre nós no Brasil e em nossas relações multilaterais. A importância do Brasil nesse cenário global é inegável e foi essa a razão que os olhos do mundo se voltaram para ver o nosso processo eleitoral. Precisamos de instituições fortes e representativas, precisamos de harmonia entre os poderes, com eficiente sistema de pesos e contrapesos que iniba qualquer aventura eleitoral ou autoritária. Precisamos de coragem.

É necessário tirar uma lição desse período recente em nosso país, e dos abusos cometidos no processo eleitoral para nunca mais esquecermos, para nunca mais, para que nunca mais isso aconteça. Democracia por definição é o governo do povo, por meio da eleição de seus representantes. Mas precisamos ir além dos dicionários. O povo quer mais do que simplesmente eleger seus representantes. O povo quer participação ativa nas decisões dos governos. É preciso entender que a democracia é muito mais do que um direito de se manifestar livremente contra a fome, o desemprego, a falta de saúde, a educação, segurança, moradia. Democracia é ter alimentação de qualidade, é ter emprego, saúde, educação, segurança, e moradia.

Quanto maior a participação popular, maior o entendimento das necessidades de defender a democracia daqueles que se valem dela como atalho para chegar ao poder e instaurar o autoritarismo. A democracia só tem sentido e será defendida pelo povo na medida em que promover de fato a qualidade de direito e a oportunidade para todos e o todas, independentemente da classe social ou crença religiosa ou orientação sexual.

É com o compromisso de construir um verdadeiro Estado Democrático, garantir a normalidade institucional, e lutar contra todas as formas de injustiça, que recebo pela terceira vez o diploma de presidente eleito do Brasil em nome da liberdade, da dignidade, e da felicidade do povo brasileiro. Muito obrigado.”

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Fonte: IG Política

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Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela

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Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.

Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª  Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.

confira a entrevista abaixo com o coordenador da Semana da Aleijadinho, Mauro Amorim.

A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.

“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.

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confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, filho do artista Pio Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.

Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.

Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.

Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!

 

Agradecimentos

Pousada Vila Rica e DukaAmorim

Saiba Mais sobre Tiradentes

Conexão de Tiradentes com Ouro Preto

• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.

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Pontos Históricos Relacionados

1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.

Legado de Tiradentes

Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.

A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.

greja Nossa Senhora da Conceição é uma das referências da arquitetura e da história de Ouro Preto. Depois de quase uma década em reforma, o santuário com os restos mortais do mestre Aleijadinho vai ser reaberto ao público, em Ouro Preto

Pintura de Manuel da Costa Ataíde no teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Além das pinturas que dominam todo o teto, a Igreja de São Francisco de Assis ainda conta com adornos em ouro e prata e esculturas de Aleijadinho, escultor e arquiteto responsável também pelo projeto dessa mesma igreja. Aleijadinho (cujo nome de batismo era Antônio Francisco Lisboa), ao lado de Manuel da Costa Ataíde e Mestre Valentim, formou o principal grupo de artistas do barroco mineiro.

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

Este relógio de fabricação inglesa pertencia a Joaquim José da Silva Xavier e estava com ele no momento da prisão. Foi leiloada pela coroa e passou pelas mão de particulares até 1953, quando JK o adiquiriu para o museu da Inconfidência. Ao lado um boticão que permitia a Tiradentes usar uma técnica rudimentar muito peculiar para o época que poucos conheciam para extrair dentes daqueles que visitam seu consultório.

Peças da forca utilizada para o suplício de Tiradentes

O Museu da Inconfidência cuida de obras do século XVII, XVIII e XIV é aberto ao público em horários disponivéis no site oficial.

Minas onde eram praticadas a extração de pedras preciosas: O lugar é uma verdadeira volta ao passado, quando o comércio de Ouro Preto, entre os séculos XVIII e XX, era voltado para a busca de metais e pedras preciosas. A visita à Mina da Passagem se difere das demais por ser uma mina industrial.

Não há informações sobre uma pintura de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu exposta na Casa do Ouvidor em Ouro Preto, mas aqui estão algumas informações sobre o poeta e a obra Marília de Dirceu:
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta que escreveu Marília de Dirceu, uma obra que conta a história do amor idealizado entre Dirceu e Marília.

A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.

A Igreja de São Francisco de Assis é a igreja que pode ser vista da janela da casa de Tomás Antônio Gonzaga em Ouro Preto, Minas Gerais.

“Esta é a prensa utilizada em atividades topográficas, peça central da imprensa periódica de Ouro Preto. A história começou com o Copilador Mineiro, em 1823, e mais de 80 jornais foram publicados até 1889, com periodicidade irregular. Esses jornais marcaram uma era decisiva para o debate de ideias, abordando temas que iam das questões nacionais às provincianas. Conservadores, liberais, monarquistas, republicanos, abolicionistas e escravocratas se enfrentavam nas páginas, moldando a política e a literatura que ecoam até hoje.”

Imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida na madeira, do artista mineiro Fernando Pedersini, foi exposta no Santúario Matriz Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto durante a exposição “Do Conto ao Ponto”.

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