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Leia a íntegra do discurso de Moraes na cerimônia de diplomação

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Alexandre de Moraes em cerimônia de diplomação
Reprodução: TSE

Alexandre de Moraes em cerimônia de diplomação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes , discursou na cerimônia de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice eleito, Geraldo Alckmin (PSB) . O ministro foi objetivo em sua fala e disse que combateu os “ataques covardes” ao Judiciário e ainda atestou a lisura do sistema eleitoral brasileiro.

Leia a íntegra do discurso de Moraes:

Boa tarde a todos, novamente. Cumprimento a excelentíssima presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Rosa Weber, na pessoa de quem cumprimento todos os membros do Poder Judiciário. Cumprimento o excelentíssimo Senhor Presidente da República eleito e, hoje, diplomado, Luiz Inácio Lula da Silva, o excelentíssimo senhor vice-presidente da República eleito e também, hoje, diplomado, Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho; presidente do Congresso Nacional e Senado Federal, senador Rodrigo Pacheco, na pessoa de quem cumprimento todos os senadores presentes, os senadores eleitos presentes; o excelentíssimo presidente da Câmara dos deputados, deputado federal Arthur Lira, que, da mesma forma, em seu nome, cumprimento todos os deputados federais e os deputados federais eleitos. Cumprimento o excelentíssimo senhor José Sarney, 31º Presidente da República, a excelentíssima senhora Dilma Rousseff, 36ª presidente da República.

Cumprimento suas Excelências, os ministros do Supremo Tribunal Federal aqui presentes. Ministro Gilmar Mendes, decano do Supremo Tribunal Federal, o ministro Ricardo Lewandowski, também vice-presidente Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, também membro do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Dias Toffoli, ministro Luís Roberto Barroso, ministro Edson Fachin, e o sempre ministro Sepúlveda Pertence, ministro Carlos Ayres Britto. Cumprimento suas excelências, ministros do Tribunal Superior Eleitoral, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, ministro Raul Araújo, Isabel Gallotti, Sérgio Banhos, Carlos Horbach, Maria Cláudia Bucanelli Pinheiro e André Ramos Tavares.

Cumprimento o procurador-geral da República e também procurador-geral eleitoral, doutor Augusto Aras, na pessoa de quem cumprimento todos os membros do Ministério Público. Cumprimento o doutor Beto Simonetti, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, em nome de quem cumprimento todas as advogadas e advogados. Cumprimento também a excelentíssima ministra Maria Thereza Assis Moura, presidente do Superior Tribunal de Justiça, em nome de quem cumprimento os demais membros daquela Corte, o ministro Lélio Bentes Corrêa, ministro do Tribunal Superior do Trabalho, e o presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Bruno Dantas. Cumprimento todos os governadores presentes, governadores eleitos, os membros do Conselho Nacional de Justiça, os membros do Conselho Nacional do Ministério Público, representantes do corpo diplomático, senhores e senhoras.

A Justiça Eleitoral agradece a presença de todos, tem a honra de recebê-los no Tribunal da Democracia para celebração da vitória da democracia, da vitória, do respeito ao estado de direito, da vitória da fiel observância da Constituição Federal.

A diplomação da chapa presidencial eleita, presidente Luiz Inácio Lula da Silva e vice-presidente Geraldo Alckmin, essa diplomação consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direto e secreto.

A Justiça Eleitoral se preparou, se preparou para garantir com coragem e segurança a transparência e lisura das eleições, e a legitimação dos vencedores por meio da presente diplomação. Se preparou como faz há exatos 90 anos, desde sua criação. A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao estado de direito, e os covardes…

[Aplausos]

[Alexandre de Moraes]: E os covardes ataques e violências pessoais aos seus membros e de todo o Poder Judiciário. É justo que nesse momento de agradecimento, em nome de toda a Justiça Eleitoral, eu o faça também no trabalho… um agradecimento no trabalho de organização e preparação do pleito eleitoral de 2022, iniciado sob a presidência do ministro Luís Roberto Barroso e continuado na presidência do ministro Edson Fachin, a quem agradeço o grande trabalho realizado junto com os demais ministros da Corte. O Brasil encerra mais um ciclo democrático e completa 34 anos de estabilidade do estado democrático de direito desde a promulgação da Constituição de 1988.

Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, ausência de embates, ou mesmo, como se verificou nas presentes eleições, não significa ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e à própria democracia. Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política criando um regime de exceção.

A Justiça Eleitoral soube, com integral apoio de todo o Poder Judiciário, em especial do Supremo Tribunal Federal, garantir a estabilidade democrática, e o integral respeito ao estado de direito, combatendo os intensos e criminosos ataques aos três grandes pilares de um estado constitucional: a liberdade de imprensa, e a livre manifestação de pensamento, a integridade do sistema eleitoral, e a independência do Poder Judiciário.

Fruto de um pensamento antidemocrático e extremista, a utilização em massa das redes sociais foi subvertida para disseminar a desinformação, o discurso de ódio, as notícias fraudulentas, as famosas fake news. A utilização das redes sociais como instrumento democrático de acesso à livre manifestação de pensamento, que surgiu, todos nos recordamos, principalmente nas famosas primaveras democráticas do mundo árabe, essa utilização foi desvirtuada por extremistas no intuito de desacreditar as notícias veiculadas pela mídia tradicional.

Os extremistas criminosos, as milícias digitais passaram a atacar a mídia tradicional para, desacreditando-a, substituir o livre debate de ideias, garantido pela liberdade de expressão e pela liberdade de imprensa, substituir por suas mentiras autoritárias e discriminatórias. Coube à Justiça Eleitoral estudar, planejar e se preparar para atuar de maneira séria e firme no sentido de impedir que a desinformação maculasse a liberdade de escolha dos eleitores e eleitoras e a lisura do pleito eleitoral.

A defesa do segundo grande pilar de um estado democrático de direito, o sistema eleitoral, também foi, essa defesa, realizada pela Justiça Eleitoral, que, de maneira transparente e pública, demonstrou passo a passo a total lisura, confiabilidade e seriedade de nossas urnas eletrônicas.

O ataque ao sistema eleitoral enquanto instrumento essencial na concretização da democracia vem sendo realizado de maneira mais intensa há pelo menos uma década no mundo todo por grupos extremistas e antidemocráticos. Não importa no mundo qual seja o mecanismo do sistema eleitoral, urnas eletrônicas, voto impresso, voto por carta, esses grupos extremistas, antidemocráticos, criminosos pretendem, a partir da desinformação, desacreditar a própria democracia, atacando os seus instrumentos.

A partir do ataque a esses instrumentos, que concretizam o voto popular, pretendem substituir o voto popular por um regime de exceção, por uma ditadura. O Tribunal Superior Eleitoral abriu suas portas para instituições e organizações nacionais e internacionais, ampliou todos os mecanismos de fiscalização e confiabilidade, e possibilitou amplo acesso a todas as etapas do calendário eleitoral. E, mais uma vez, como era de se esperar, ficou constatada a ausência de qualquer fraude, qualquer desvio, ou mesmo qualquer problema. Jamais houve uma fraude constatada nas eleições realizadas por meio das urnas eletrônicas. Verdadeiro motivo de orgulho e patrimônio nacional. Os ataques à democracia e ao pleito eleitoral não se resumiram aos dois grandes pilares do estado de direito, a liberdade de imprensa e o sistema eleitoral. Concentraram-se, de maneira vil, de maneira torpe, nos ataques, ameaças de todo tipo, coações institucionais ao Poder Judiciário e pessoais aos seus membros, em especial do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral.

Seguindo a cartilha autoritária e extremista daqueles que, no mundo todo, não respeitam a democracia e o estado de direito, também no Brasil grupos organizados atacaram a independência do Poder Judiciário, disseminando desinformação, discurso de ódio contra seus membros e familiares, inclusive ameaçando-os verbal e fisicamente. Esses extremistas autoritários, criminosos não conhecem o Poder Judiciário brasileiro.

O Poder Judiciário brasileiro tem coragem. O Poder Judiciário brasileiro tem força. O Poder Judiciário brasileiro tem serenidade e altivez. O Poder Judiciário brasileiro manteve sua independência e imparcialidade, garantindo o respeito ao estado de direito e realizando eleições limpas, transparentes e seguras, concretizando mais uma etapa na construção e fortalecimento da nossa democracia. Nas eleições de 2022, a presente diplomação tem um duplo significado. Pois além do reconhecimento da regularidade e legitimidade da vitória da chapa presidencial composta pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin, essa diplomação atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do estado de direito contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos grupos organizados, que já identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados para que isso não retorne nas próximas eleições!

Senhor Presidente eleito, como Vossa Excelência sabe, a atividade política deve ser realizada sem ódio, sem discriminação e sem violência. A consequência do ódio e da violência é o vazio e a mágoa, como alertou Martin Luther King, em seu famoso discurso: “O Nascimento de uma Nação”, proferido em Montgomery, abril de 57, e festejou que a consequência da não violência é a criação de uma comunidade querida, a consequência da não violência é a redenção, a consequência da não violência é a reconciliação. A democracia se constrói, se solidifica, prospera e fortalece uma nação quando a discussão de ideias é mais importante que a imposição obtusa de obsessões, quando as ofensas e discriminações cedem lugar ao diálogo e temperança, quando o ódio perde seu lugar no coração das pessoas para a esperança, respeito e união.

As eleições foram realizadas, as eleitoras e eleitores se manifestaram de maneira livre e soberana, os vencedores foram proclamados e hoje estão sendo diplomados. Encerra-se mais um ciclo democrático, com respeito à soberania popular e à Constituição Federal; e, com o seu término, as paixões eleitorais devem ser substituídas pelo respeitoso embate entre situação e oposição, pela necessária união de todos na constante construção de um país melhor, mais solidário e com verdadeira igualdade social.

Senhor Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, Vossa Excelência foi eleito por 60 milhões 345 mil 999 eleitoras e eleitores. Mas a partir de 1º de janeiro de 2023, Vossa Excelência será o presidente de 215 milhões 461 mil 715 brasileiras e brasileiros, todos com fé e esperança para que, em um futuro breve, possamos extirpar a fome e o desemprego que assolam milhões de brasileiras e brasileiros, substituindo-os por saúde de qualidade, educação de excelência e habitação digna para todos os brasileiros e brasileiras, alcançando, dessa maneira, um dos mais importantes mandamentos constitucionais: o respeito à dignidade humana.

Desejo ao presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e ao vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, em nome de toda a Justiça Eleitoral serenidade, êxito, paz e felicidades nessa nova missão. Muito obrigado”.


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Fonte: IG Política

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Descobrindo Ouro Preto: História, Cultura, Gastronomia e Cautela

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Visitar Ouro Preto, no coração da mineiridade, é viajar no tempo. Fundada em 1711, essa joia do barroco brasileiro preserva a rica história da mineração (o ciclo do ouro no país), o encanto da literatura, foi nestas terras que Tomás Antônio Gonzaga viveu seu grande amor com Marília de Dirceu, inspirando uma das obras mais marcantes da literatura mundial, a genialidade de mestres como, Antônio Francisco Lisboa; o Aleijadinho, um dos maiores mestres da arte barroca no Brasil e claro, Tiradentes, uma figura central na história do Brasil, que tem uma forte conexão com Ouro Preto, antiga Vila Rica, que foi o cenário principal da Inconfidência Mineira, movimento de resistência à exploração colonial portuguesa.

Além disso Ouro Preto respira arte e festas. A cidade comemorou no último dia 18 de novemebro o aniversário de 210 anos de Aleijadinho, um evento que celebrou a arte, a cultura e a história da cidade. Durante uma visita na cidade, a nossa equipe conversou com o Ouro-pretano, Mauro Francisco de Souza Silva, conhecido por Mauro Amorim que é o organizador da 45ª  Semana do Aleijadinho 2024 e Coordenador do CPP da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Ouro Preto.

confira a entrevista abaixo com o coordenador da Semana da Aleijadinho, Mauro Amorim.

A riqueza cultural de Ouro Preto também pode ser vista nas galerias e exposições. Visitamos uma mostra de desenhos de um renomado artista local, falecido aos 94 anos; José Pio Monte.

“A Arte de JPio” é uma exposição, retrospectiva dos trabalhos artísticos e dos desenhos técnicos de Zé Pio e promove o resgate de peças industriais e a planificação de estruturas não mais existentes em Ouro Preto: o artista apresenta obras produzidas desde a década de 1970 nas técnicas óleo sobre tela, bico de pena, nanquim aguada, lápis e giz pastel. Na exposição que aconteceu na última semana desenhos em bico de pena despertaram ainda mais a paixão do público pelo artista. Durante a exposição, conversamos com o filho do artista, que compartilhou histórias emocionantes sobre o trabalho de seu pai e sua ligação com a cidade.

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confira o vídeo abaixo do engenheiro José Carvalho Monte, filho do artista Pio Monte, que ressalta o legado de seu pai, um dos maiores artistas do Brasil.

Outra experiência marcante foi a visita a uma mina histórica de extração de pedras preciosas e ouro. Apesar de sua beleza e riquezas naturais, Ouro Preto carrega em suas raízes uma história de exploração. Durante o auge do ciclo do ouro, milhares de pessoas ( inclusie crianças) foram escravizadas para trabalhar em condições insalubres, extraindo riquezas destinadas à Coroa Portuguesa. Essa herança de sofrimento contrasta com o esplendor de magia da cidade, que hoje se destaca como um dos maiores patrimônios históricos do Brasil. Para se ter uma ideia da crueldade, a expectativa de vida dentro das minas era inferior há 5 anos.

Com tanta história provavelmente deu água na boca e vontade de saborear essa cidade, e claro, Ouro Preto encanta também pelo paladar. A cidade oferece uma gastronomia rica e diversificada, com restaurantes que agradam a todos os gostos. Seja para um jantar romântico, um momento em família ou uma reunião entre amigos, os ambientes são aconchegantes e acolhedores. Além da tradicional e deliciosa comida mineira, há opções de culinária internacional que tornam a experiência ainda mais especial.

Com cerca de 74 mil habitantes, Ouro Preto une história, cultura e sabores únicos, sendo um destino que marca para sempre quem passa por lá. Fique atento para aproveitar sua viagem com responsabilidade e desfrute de tudo o que essa cidade extraordinária tem a oferecer e antes de pegar a estrada escoha sua pousada preferida e seja cauteloso na contratação de guias, nem tudo que se vê e ouve pode ser verdade, na dúvida: pesquise. Boa viagem!

 

Agradecimentos

Pousada Vila Rica e DukaAmorim

Saiba Mais sobre Tiradentes

Conexão de Tiradentes com Ouro Preto

• Inconfidência Mineira: Tiradentes, Joaquim José da Silva Xavier, era um dos líderes do movimento que buscava a independência de Minas Gerais e a autonomia do Brasil em relação a Portugal. Ouro Preto, como capital da capitania, era o centro das discussões e conspirações da Inconfidência.
• Prisão de Tiradentes: Embora tenha sido capturado no Rio de Janeiro, muitas das articulações da Inconfidência aconteceram em Ouro Preto, onde residiam vários inconfidentes.

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Pontos Históricos Relacionados

1. Casa dos Contos: Era usada como casa de fundição e prisão temporária de alguns inconfidentes. Hoje é um museu que retrata a história da economia brasileira no período colonial.
2. Museu da Inconfidência: Localizado na antiga Casa de Câmara e Cadeia, guarda documentos, objetos e memórias dos inconfidentes, incluindo homenagens a Tiradentes.
3. Igreja de São Francisco de Assis: Essa igreja barroca é uma das obras-primas de Aleijadinho e representa a riqueza e a religiosidade da época, contextos que influenciaram os movimentos sociais.

Legado de Tiradentes

Tiradentes é considerado um mártir da independência brasileira. Sua memória é honrada em Ouro Preto por meio de eventos culturais, como a Semana da Inconfidência, realizada em abril, e pelo reconhecimento do seu papel como símbolo de liberdade.

A cidade, com sua arquitetura colonial preservada, oferece uma viagem no tempo, permitindo compreender melhor os ideais e o sacrifício de Tiradentes em um momento crucial da história do Brasil.

greja Nossa Senhora da Conceição é uma das referências da arquitetura e da história de Ouro Preto. Depois de quase uma década em reforma, o santuário com os restos mortais do mestre Aleijadinho vai ser reaberto ao público, em Ouro Preto

Pintura de Manuel da Costa Ataíde no teto da Igreja de São Francisco de Assis.
Além das pinturas que dominam todo o teto, a Igreja de São Francisco de Assis ainda conta com adornos em ouro e prata e esculturas de Aleijadinho, escultor e arquiteto responsável também pelo projeto dessa mesma igreja. Aleijadinho (cujo nome de batismo era Antônio Francisco Lisboa), ao lado de Manuel da Costa Ataíde e Mestre Valentim, formou o principal grupo de artistas do barroco mineiro.

Museu da Inconfidência é um museu histórico e artístico que ocupa a antiga Casa de Câmara e Cadeia de Vila Rica e mais quatro prédios auxiliares na cidade de Ouro Preto, no estado de Minas Gerais. O museu é dedicado à preservação da memória da Inconfidência Mineira e também oferece um rico painel da sociedade e cultura mineiras no período do ciclo do ouro e dos diamantes no século XVIII, incluindo obras de Manuel da Costa Ataíde e Aleijadinho. Localiza-se na praça Tiradentes, em frente ao monumento a Joaquim José da Silva Xavier, o mais famoso ativista da Inconfidência.

Este relógio de fabricação inglesa pertencia a Joaquim José da Silva Xavier e estava com ele no momento da prisão. Foi leiloada pela coroa e passou pelas mão de particulares até 1953, quando JK o adiquiriu para o museu da Inconfidência. Ao lado um boticão que permitia a Tiradentes usar uma técnica rudimentar muito peculiar para o época que poucos conheciam para extrair dentes daqueles que visitam seu consultório.

Peças da forca utilizada para o suplício de Tiradentes

O Museu da Inconfidência cuida de obras do século XVII, XVIII e XIV é aberto ao público em horários disponivéis no site oficial.

Minas onde eram praticadas a extração de pedras preciosas: O lugar é uma verdadeira volta ao passado, quando o comércio de Ouro Preto, entre os séculos XVIII e XX, era voltado para a busca de metais e pedras preciosas. A visita à Mina da Passagem se difere das demais por ser uma mina industrial.

Não há informações sobre uma pintura de Tomás Antônio Gonzaga e Marília de Dirceu exposta na Casa do Ouvidor em Ouro Preto, mas aqui estão algumas informações sobre o poeta e a obra Marília de Dirceu:
Tomás Antônio Gonzaga foi um poeta que escreveu Marília de Dirceu, uma obra que conta a história do amor idealizado entre Dirceu e Marília.

A construção do século XVII abrigou a Ouvidoria de Vila Rica e foi residência do poeta inconfidente Tomás Antônio Gonzaga quando este exerceu o cargo de ouvidor-geral, de 1782 a 1788. Tomás Antônio Gonzaga, o Dirceu de Marília, expressão máxima do arcadismo brasileiro, é autor das Cartas Chilenas, poema satírico em forma de cartas. A casa de Gonzaga é um dos locais onde, provavelmente, se reuniam os inconfidentes, que planejavam a separação de Minas Gerais da Coroa Portuguesa e a criação de uma república. Tomás Antônio Gonzaga foi preso em 23 de Maio de 1789 e degradado para Moçambique onde advogou e foi juiz da Alfândega de Moçambique. Faleceu em 1810.

A Igreja de São Francisco de Assis é a igreja que pode ser vista da janela da casa de Tomás Antônio Gonzaga em Ouro Preto, Minas Gerais.

“Esta é a prensa utilizada em atividades topográficas, peça central da imprensa periódica de Ouro Preto. A história começou com o Copilador Mineiro, em 1823, e mais de 80 jornais foram publicados até 1889, com periodicidade irregular. Esses jornais marcaram uma era decisiva para o debate de ideias, abordando temas que iam das questões nacionais às provincianas. Conservadores, liberais, monarquistas, republicanos, abolicionistas e escravocratas se enfrentavam nas páginas, moldando a política e a literatura que ecoam até hoje.”

Imagem de Nossa Senhora das Dores esculpida na madeira, do artista mineiro Fernando Pedersini, foi exposta no Santúario Matriz Nossa Senhora da Conceição em Ouro Preto durante a exposição “Do Conto ao Ponto”.

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