Saúde
Homeopatia: entenda como funciona o método terapêutico
A homeopatia é um tratamento terapêutico preventivo, de doenças crônicas e crises agudas, criado há mais de 200 anos. “Harmoniza as características mentais e emocionais que podem levar ao surgimento de doenças físicas, bem como identifica as principais predisposições hereditárias positivas e as que podem adoecer”, explica Eliete M. M. Fagundes, presidente do Instituto Brasileiro de Homeopatia e Homeobrás.
Origem da homeopatia
A homeopatia foi desenvolvida pelo médico alemão Cristiano Frederico Samuel Hahnemann, no século XVIII. Descontente com os métodos terapêuticos empregados na época, ele elaborou uma nova proposta terapêutica “mais natural, eficaz e sem os efeitos colaterais observados com a alopatia, utilizando uma metodologia científica”, explica Solange Lisboa da Silva, médica pediatra e homeopata.
O paciente é o foco
A homeopatia trata a pessoa como um todo. São consideradas tanto a parte física como a emocional. “É um tratamento que visa, acima de tudo, identificar as principais características da personalidade da pessoa e as suas tendências herdadas para algum tipo de adoecimento”, ressalta Eliete M. M. Fagundes. Ainda segundo ela, o homeopata associa “estas informações a uma substância homeopática que tenha o maior percentual de similitude possível com o indivíduo e começa o processo de harmonização”.
Objetivo da homeopatia
Tal método tem como meta a cura total do paciente, e não apenas o desaparecimento dos sintomas. “Abordar o paciente e não a doença; avaliar o paciente como um todo (aspectos físicos, emocionais , sociais, culturais), identificar os fatores que podem afetar sua saúde e interromper o adoecer, que do ponto de vista homeopático é um processo que se inicia com o mal pensar e evolui com o mal sentir e o mal agir”, explica Solange Lisboa da Silva.
Como funciona o tratamento
De acordo com a farmacêutica Ester Zucker Suchmacher, a homeopatia baseia-se no princípio de que o semelhante pelo semelhante se cura. O tratamento é feito através de diluições e dinamizações da mesma substância que causou o sintoma no paciente. Por meio desse processo, a matéria deixa de existir e só resta a energia.
Veja o exemplo citado pela farmacêutica
Se a pessoa tem alergia a crustáceos, o que fazemos? Maceramos o animal e o colocamos em uma solução de álcool a 70%, nas proporções devidas. A partir dessa solução-mãe, fazemos diluições e dinamizações, de forma intercalada. No final de muitas diluições e dinamizações, não teremos mais matéria (crustáceo), somente energia.
Linhas de tratamento homeopático
O tratamento homeopático pode se dividir em algumas linhas diferenciadas, como cita Eliete M. M. Fagundes:
Unicista
É um remédio homeopático para toda a vida. “Não o aconselho, pois mudamos a cada instante”, analisa a especialista.
Complexista
São indicados vários remédios em um único vidro. “O que é também desaconselhável, porque fere as leis da homeopatia, que consiste em um único remédio por frasco”, acrescenta Eliete M. M. Fagundes.
Kantiana
Indica os remédios em dinamizações (escala de potência dos remédios) muito elevadas (CH30 CH200) em início de tratamento. “Pode causar danos, caso este não seja o remédio mais adequado à pessoa”, revela a profissional.
Homeopatia Hahnemanniana ou Metafísica
É a forma mais próxima àquela que o criador do sistema Hahnemann descobriu e deixou em seus inúmeros livros. “É a que seguimos nos cursos de homeopatia. Inicia o tratamento com dinamizações baixas e trata os miasmas (predisposição hereditária que temos dos antepassados) e a similitude da pessoa”, conta a presidente do Instituto Brasileiro de Homeopatia e Homeobras.
Fonte: IG SAÚDE
Saúde
Falta de vitamina D na durante a gestação pode causar autismo no bebê!
Novo estudos indicam uma relação significativa entre níveis adequados de vitamina D durante a gestação e a saúde neurodesenvolvimento dos recém-nascidos. A pesquisa sugere que a suplementação de vitamina D em grávidas pode diminuir o risco de os bebês desenvolverem transtornos como o Transtorno do Espectro Autista (TEA). TEA afeta a percepção e interação do indivíduo com o ambiente, variando em gravidade e sintomas de pessoa para pessoa.
Conduzidas por pesquisadores de instituições renomadas na Austrália e na Holanda, investigações recentes destacam a importância da vitamina D na gravidez. Combinando estudos em humanos e experimentos em modelos animais, esses estudos lançam novas perspectivas sobre as medidas preventivas potenciais para o autismo.
Como a deficiência de Vitamina D está relacionada ao Autismo?
Nos estudos realizados, foram analisadas aproximadamente 4.200 amostras de sangue de gestantes e seus filhos. Os resultados revelaram que mães de crianças com TEA tinham níveis significativamente inferiores de vitamina D. Essa deficiência sugere uma possível correlação entre baixos níveis dessa vitamina e a manifestação de características autistas nas crianças.
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