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Tribunal de Contas

Revista do TCEMG lança última edição de 2022

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“É com imensa alegria, gratidão e certeza do dever cumprido que apresentamos a segunda e última edição da nossa Revista deste ano, em que pudemos, aos poucos, voltar à normalidade, depois de um período atípico e desafiador em função da pandemia de covid-19”. Foram as palavras da coordenadora de Pós-Graduação, Professora Luciana Raso Sardinha, no editorial da edição da Revista do TCEMG, que encerra o ano de 2022.

Brindando o leitor com artigos científicos de grande relevância para o controle externo e para a administração pública, a edição, que compreende o período de julho a dezembro, traz na seção doutrina artigos que tratam da importância da compra da Lei n. 14.133/2021; da controladoria como instrumento democrático na administração pública municipal, do impacto financeiro do recolhimento das taxas decorrentes de prestações de serviço de município; da responsabilização do agente e a desconsideração da personalidade jurídica no âmbito dos tribunais de contas, e, ainda, dos impactos da Covid-19 nas finanças públicas.

A edição traz também um estudo acerca da transparência pública e regimes próprios da previdência sSocial (RPPS), além de pareceres e decisões de conselheiros e procuradores do tribunal.

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Acesse a versão eletrônica da Revista do TCEMG, clicando em http://www.mpc.mg.gov.br/wp-content/uploads/2022/05/AF_Revista-Ministerio-Publico-de-Contas_JANEIRO-a-JUNHO-de-2022.pdf e tenha uma boa leitura.

  

Fonte: TCE MG

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Política

Dino Bloqueia Emendas e CGU Investiga PIX Suspeitos Para ONG`s

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Flávio Dino optou, nesta terça-feira (12), por manter a suspensão da liberação das emendas parlamentares. Essa medida foi tomada após a CGU (Controladoria-Geral da União) apresentar um relatório apontando desvios nos repasses de recursos destinados a ONGs (Organizações Não Governamentais) por deputados e senadores.

O ministro também notificou a Câmara dos Deputados e o Senado, concedendo-lhes o prazo de até dez dias para se pronunciarem sobre as informações do órgão. Após esse período, a PGR (Procuradoria-Geral da República) terá mais dez dias para emitir sua posição.

No relatório, a CGU identificou falhas no uso das chamadas emendas Pix — quantias alocadas por parlamentares diretamente a estados ou municípios, sem a exigência de firmar convênios ou elaborar projetos detalhados. Entre dez organizações analisadas, ao menos seis revelaram problemas de transparência e má utilização dos recursos públicos.

A investigação da CGU indicou que, em várias dessas ONGs, não houve chamamento público ou seleção de projetos, violando a legislação que regulamenta parcerias entre a administração pública e entidades da sociedade civil. “Constatou-se que cinco das dez entidades não possuem equipe ou infraestrutura adequada para a execução dos objetivos propostos”, destacou o relatório da Controladoria.

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Além disso, a CGU observou que, em oito das dez organizações investigadas, não se respeitaram critérios claros e objetivos para a compra de bens, contratação de serviços ou implementação dos projetos de acordo com as normas vigentes.

Diante dessas irregularidades e da falta de transparência, o STF determinou, em agosto, a interrupção de todos os repasses obrigatórios de emendas pela União. Dino sustentou que os pagamentos devem permanecer suspensos até que haja garantias adequadas de transparência e mecanismos de rastreamento. Sua decisão foi confirmada pelo plenário do Supremo.

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