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Cemig chama a atenção para riscos de construir sob linhas de transmissão e distribuição de energia

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Cemig / Divulgação

A Cemig vem, mais uma vez, alertar a população sobre os riscos de construir moradias sob as faixas de segurança das linhas de transmissão e distribuição de energia da companhia. Além de crime, a prática representa risco, pois quem se aproxima das faixas de segurança pode sofrer choque elétrico, em muitos casos de consequência fatal.  

“Faixa de segurança” é o espaço de terra que existe embaixo das linhas de distribuição e transmissão de energia da Cemig. Elas são necessárias para garantir a segurança das instalações da companhia e de terceiros, assim como o bom desempenho das linhas, além de permitir ações de inspeção e manutenção. As faixas de segurança são definidas de acordo com critérios estabelecidos na NBR 5422, na NBR 12304, na Lei 11934 de 5/5/2009 e na Resolução n.º 442 da ANATEL de 21/7/2006.    

Segundo Adieliton Galvão Freitas, gerente de Sustentabilidade da Cemig, “utilizar esses trechos para construção de moradias – inclusive benfeitorias agregadas como terraço, entrada de garagem, quintal e similares – ou para qualquer outro fim é proibido por lei, mas as restrições não abrangem somente a construção de imóveis. Subir nas torres ou jogar água nos fios, nem pensar”, alerta.  

Além disso, o gerente da companhia reforça a questão da segurança envolvendo o tema. “A Cemig alerta que é proibido construir qualquer tipo de habitação embaixo das linhas de transmissão e distribuição, bem como qualquer instalação que provoque a redução da distância do cabo condutor ao solo. Dessa forma, a companhia sempre orienta a população a não se aproximar desses trechos para qualquer atividade que possa gerar riscos às pessoas. Nas faixas de segurança, não se pode soltar pipa, parar carros e máquinas, colocar fogo na mata nem cultivar qualquer tipo de plantação, por exemplo”.  

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Segurança

Linhas aéreas de alta tensão estão energizadas entre 34,5 mil Volts e 700 mil Volts. Portanto, quem invade as faixas de segurança da Cemig está seriamente submetido a risco de choques elétricos severos, que podem causar a perda de membros, danos neurológicos e até a morte.  

Também podem ocorrer episódios de incêndio, queda de cabo condutor sobre as invasões e os invasores, além da destruição de construções nestes trechos proibidos. “Esses danos geralmente estão associados à aproximação de pessoas ou de suas construções dos cabos energizados; ao rompimento dos sistemas de aterramento, devido a escavações próximas das estruturas e ao longo da faixa de segurança; ligações clandestinas das derivações das redes de distribuição regulares existentes próximas a essas invasões e ao rompimento de conexões com a consequente queda dos cabos energizados”, comenta Adieliton Freitas.  

“Podem ocorrer, ainda, casos de queda de estruturas e rompimento de cabos, geralmente relacionados a condições naturais como ventos, tempestades, descargas atmosféricas e queda de árvores; colisões por veículos; vandalismo e focos de queimada nas estruturas de madeira. Em todos os casos, quem invade as faixas de segurança corre risco de se acidentar”, completa o gerente.  

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Impactos no sistema elétrico  

Acidentes causados por invasão das faixas de segurança também podem trazer impactos para a rede elétrica relacionados à operação e manutenção das linhas da Cemig, causando transtornos aos clientes da companhia.  

Em caso de ocorrências relacionadas a invasões das faixas de segurança, pode haver impossibilidade de religamento imediato, em razão da necessidade de inspeção nas áreas invadidas. Também pode ocorrer restrição da capacidade operativa da linha devido à possibilidade de o cabo condutor atingir sua altura mínima em relação aos obstáculos, aproximando-se das invasões.

Ocorrências nesse sentido podem levar ao aumento do tempo de restabelecimento do sistema elétrico local, acarretando descontinuidade da prestação do fornecimento de energia para o consumidor, devido à necessidade de patrulhamento das áreas invadidas da linha, além do risco de queda de estruturas e cabos, podendo causar falta de energia em diversos locais.    

Em caso de dúvidas, ou até mesmo para denunciar uma situação irregular, o cliente Cemig pode entrar em contato com a companhia por meio do telefone 116, que funciona 24 horas por dia.  

Fonte: Agência Minas

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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