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Diabetes: 4 exames que toda pessoa com a doença deve fazer sempre

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Existem exames fundamentais para acompanhar o tratamento
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Existem exames fundamentais para acompanhar o tratamento

Eu sei, mais ainda me impressiona a quantidade de pessoas com diabetes que me escrevem diariamente para tirar dúvidas simples da rotina com a doença. É comum escutar de seguidores “eu não sabia sobre isso”, “ninguém nunca me disse isso”.

Muitas das vezes coisas básicas, mas que acabam não sendo dito ou orientado no consultório médico. Um dos pontos é entender que além do controle glicêmico, existem exames fundamentais para acompanhar o tratamento e principalmente evitar outras doenças que são complicações do diabetes como enfarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), perda de visão, doença renal crônica e até amputação.

Por isso, conversei com a endocrinologista Denise Franco e listamos os quatro exames mais importantes que toda pessoa com o diabetes precisa fazer com frequência.

Exame de colesterol Esse exame é importante para todo mundo. Afinal, é preciso acompanhar os níveis do colesterol, seja o HDL, aquele considerado bom, seja o LDL, tido como prejudicial. Mas, pessoas com diabetes, quando tem descompensação da glicose e ela sobe demais, algumas inflamações nas artérias podem facilitar o acúmulo do colesterol ruim. Ai vem as consequências mais graves, como, principalmente, doenças do coração.

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Hemoglobina glicada Esse aqui é crucial para ter um bom controle do diabetes. O exame de sangue revela a média da glicose do paciente nos últimos meses. E não dá para enganar o médico querendo dizer que o controle está ideal, o resultado desse exame mostra os níveis de açúcar no sangue nos três meses anteriores. É bom para o controle, mas também para revelar o diabetes em pessoas que ainda não sabem que têm a doença.

Fundo de olho Pessoas que têm diabetes são mais vulneráveis a ter problemas na retina e o mau controle da doença é o principal motivo de cegueira. O procedimento revela a presença de doenças locais e também de outras, como o diabetes ou pressão alta. O exame é uma luz projetada no olho do paciente e, com o reflexo, é possível ver toda a estrutura do olho. O indicado é que o exame seja feito uma vez por ano. 

Albuminúria Agora vamos para os rins, órgão que também pode ser gravemente afetado caso o diabetes não esteja controlado. É um exame de urina, simples de ser feito, e vai mostrar se o funcionamento dos rins está dentro do ideal. Ao contrário de outros, esse é um exame menos conhecido pelos diabéticos e, por isso, muitos não fazem.

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Esses são os principais exames que eu trouxe. Você já conhecia esses exames? Já fez? Qual outro acha importante para garantir que o diabetes fique sempre controlado?

No Portal Um Diabético  você tem acesso a conteúdo exclusivo, notícias e informações sobre diabetes e outras doenças associadas ao controle glicêmico.

Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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