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PCMG elucida ataques a escolas públicas em Contagem

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Divulgação/PCMG

Em menos de 15 dias, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu as investigações que apuraram ataques a duas escolas públicas localizadas em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. Segundo apurado, os atos de depredação foram planejados por quatro adolescentes – dois de 14 anos, um de 15 e outro de 17 – estudantes das instituições alvo de danos estruturais e pichações de símbolos nazistas. Concluído o trabalho investigativo, foram atribuídos aos quatro adolescentes os atos infracionais análogos ao delito de dano ao patrimônio público e ao crime previsto na Lei Antirracismo de propagação de símbolos que referenciam o nazismo. O Procedimento Apuratório de Ato Infracional foi encaminhado à Justiça para análise e eventual aplicação de medidas socioeducativas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente.

Tão logo tomou conhecimento dos fatos, em 29 de novembro último, a PCMG deu início aos levantamentos. De acordo com o delegado Leandro de Oliveira Silva, titular da 3º Delegacia de Polícia Civil em Contagem, os jovens utilizaram redes sociais e aplicativos de mensagem para o planejamento, realizado algumas semanas antes dos ataques. No dia marcado (29/11), com exceção de um adolescente de 14 anos, os demais se reuniram próximo a uma das escolas.

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Como informa o delegado, o trio foi primeiro à Escola Municipal José Silvino Diniz, no bairro Solar do Madeira. “Chegando lá, pularam um dos muros da escola e praticaram diversos atos de depredação, entre eles pichações nas paredes com símbolos que referenciam o nazismo”, pontua. Dali, os suspeitos se dirigiram até a Escola Municipal Professora Maria Martins, localizada no bairro Tropical, distante cerca de 5 quilômetros da primeira. “Da rua, eles arremessaram pedras, quebraram algumas janelas, e foram embora”, descreve Leandro.

Apurações

Em oitiva na unidade policial, segundo o delegado, os adolescentes argumentaram que se sentiam perseguidos pelas escolas e queriam chamar a atenção quanto a isso. “Eles assumiram a prática dos fatos, mas todos afirmaram que não planejaram nenhum ataque violento a professores e alunos”, conta ao assinalar que também foram ouvidos os responsáveis legais dos investigados, bem como diretores e funcionários das instituições de ensino.

No decorrer dos levantamentos, os policiais civis ainda apreenderam uma réplica de arma de fogo. Leandro Silva informa que a foto do objeto foi utilizada em perfis de redes sociais criados pelos adolescentes, “de forma a impor medo”. Além dos trabalhos de campo e das ferramentas de investigação empregadas pela PCMG, as apurações contaram com a participação da Guarda Municipal de Contagem, que disponibilizou alguns relatórios.

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Agilidade

A delegada regional em Contagem, Elisa Moreira, destaca o trabalho realizado pela equipe de policiais civis empenhada no caso: “Ressalto a celeridade das investigações. Em menos de 15 dias, os fatos foram completamente elucidados e podemos dizer que a paz social foi reinstalada. Sem dúvida, foi um fato que trouxe um frisson muito grande, muitos questionamentos”.

Fonte: Polícia Civil MG

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Minas Gerais

Terror em obras que vão atender a Heineken: Vigilante é executado no trabalho!

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Na noite da última sexta-feira (15), um crime bárbaro marcou a região próxima ao km 348 da MG-050, em Passos, Minas Gerais. O vigilante Róbson Daniel Ferreira Silvério, de 49 anos, estava trabalhando e foi morto com vários tiros, o delito aconteceu por volta das 23 horas, na base temporária da Renea Engenharia, empresa que executa obras de asfaltamento na rodovia que liga a MG-050 à estrada Passos/São João Batista do Glória. A estrada dará acesso ao futuro complexo industrial da cervejaria Heineken.

O corpo de Róbson foi encontrado na manhã seguinte (16) por um colega de trabalho que chegava para o turno. A vítima apresentava quatro ferimentos causados por disparos de arma de fogo. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado e constatou o óbito no local. Em seguida, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de exames.

Além do homicídio, foi constatado o roubo do veículo da vítima, uma FIAT/Strada Working, de placa PVQ-4707. A principal linha de investigação da Polícia Civil aponta para um caso de latrocínio — roubo seguido de morte.

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As obras realizadas pela Renea Engenharia fazem parte da infraestrutura planejada para receber a nova unidade da cervejaria, um projeto que promete impulsionar a economia da região, mas que também alerta sobre a exposta  vulnerabilidade dos trabalhadores.

A empresa responsável pelas obras ainda não se pronunciou publicamente sobre o ocorrido. A Polícia Civil informou que instaurou um Inquérito Policial e trabalha para identificar os responsáveis pelo crime, solicitando que informações relevantes sejam repassadas anonimamente pelos canais oficiais de denúncia.

O caso segue em investigação.

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