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Benefícios do sudoku e do caça-palavras para a saúde cerebral

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Benefícios do sudoku e do caça-palavras para a saúde cerebral
Agnes Faria

Benefícios do sudoku e do caça-palavras para a saúde cerebral

Além de serem muito divertidos e de ajudarem no processo de aprendizado, alguns passatempos, como sudoku e caça-palavras, também são ótimos aliados da saúde mental. “Eles [sudoku e caça-palavras] auxiliam na capacidade de memorização e no aumento do vocabulário, além de promoverem atividades neurais como as sinapses, que são conexões cerebrais que estimulam a memória”, explica Miria Ribeiro, psicóloga, escritora e palestrante.

Prevenindo transtornos neurológicos

Entre as vantagens oferecidas pelo sudoku e pelo caça-palavras, a prevenção de diferentes condições neurológicas é considerada uma das mais importantes. Conforme explica Roberto Debski, psicólogo, médico clínico geral e especialista em Homeopatia e Medicina Integrativa, diversos estudos apontam que pessoas que utilizam esses dois passatempos com uma certa frequência têm uma proteção maior contra demência senil e doenças neurodegenerativas, como Alzheimer.

Objetivos dos jogos

Criada pelo arquiteto americano Howard Garns, em 1979, a atual versão do sudoku é um jogo de raciocínio e lógica em que o indivíduo precisa completar os quadrados disponíveis utilizando números de 1 a 9. Durante o desafio, contudo, não é possível inserir números repetidos nas linhas horizontais e verticais, bem como nos quadrados delimitados por linhas em negrito.

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A atual versão do caça-palavras, que tem sua criação atribuída a diferentes pessoas e datas, é um jogo que consiste na disposição aleatória de letras dentro de um quadrado ou um retângulo. O objetivo é que, em meio ao montante de letras, o usuário encontre e circule as palavras solicitadas.

Idades recomendadas

Ambos os passatempos podem ser praticados por pessoas de diferentes faixas etárias, desde a infância até a terceira idade. Roberto Debski apenas alerta que os desafios devem ser compatíveis com a idade dos usuários.

Além disso, no caso das crianças, Miria Ribeiro comenta que o mais recomendado é que elas comecem a utilizar o sudoku e o caça-palavras a partir dos seis anos ou quando a alfabetização for concluída. Afinal, somente nesses períodos conseguirão assimilar corretamente tais atividades.

Tudo é uma questão de equilíbrio

Assim como em outros exercícios, sejam eles físicos ou mentais, as práticas do sudoku e do caça-palavras precisam de limites. “Podemos exercer esses passatempos por um período recomendado de uma a duas horas diárias. Depois desse tempo, o corpo pede movimento. É preciso levantar-se, cuidar da hidratação etc.”, esclarece Roberto Debski.

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Dicas na hora de praticar as atividades

De acordo com Roberto Debski, é preciso que os usuários fiquem atentos a algumas dicas na hora de fazer os passatempos. São elas:

  • Estabelecer um horário fixo para a prática das atividades;
  • Hidratar-se e descansar durante a prática das atividades;
  • Realizar as atividades em um ambiente com boa iluminação;
  • Procurar sempre melhorar, com desafios que demandem níveis progressivos de resolução.

Fonte: IG SAÚDE

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Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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