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Atos de vandalismo: Barroso não concede liberdade a Serere Xavante

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Cacique Serere Xavante
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Cacique Serere Xavante

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF )  Luis Roberto Barroso negou 2 pedidos de liberdade ao indígena José Acácio Serere Xavante . O cacique da etnia xavante está preso temporariamente desde a última segunda-feira por determinação do ministro Alexandre de Moraes .

Serere foi detido após praticar condutas ilícitas em atos de vandalismo contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Brasília (DF) , que ocorreram horas após a diplomação do petista e do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB).

Segundo Barroso, o uso de habeas corpus para contestar a decisão de Moraes afronta a jurisprudência da Corte. O recurso foi julgado pelos advogados André Luiz da Rocha Santana e Carlos Alexandre Klomfahs.

A prisão temporária do cacique aconteceu devido a um pedido protocolado pela PGR (Procuradoria Geral da República).

“A restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão temporária, é a única medida capaz de garantir a higidez da investigação”, afirmou Moraes. O processo, no entanto, está sob sigilo no STF.

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Segundo a PGR, Serere teria influenciado apoiadores indígenas e não indígenas a realizados os atos vândalos e ameaçado os ministros Alexandre de Moraes e Roberto Barroso de agressão e perseguição.

“A manifestação, em tese, criminosa e antidemocrática, revestiu-se do claro intuito de instigar a população a tentar, com emprego de violência ou grave ameaça, abolir o Estado Democrático de Direito, impedindo a posse do presidente e do vice-presidente da República eleitos”, disse a procuradoria.

Atos de vandalismo

Na noite da última segunda-feira (12), vândalos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) queimaram ônibus e carros e tentaram invadir o prédio da Polícia Federal em Brasília. Esse movimento estava programado desde o dia 7 de dezembro, quando bolsonaristas avisaram que iriam agir no dia da diplomação de Lula. O caso repercutiu em todo o país e revoltou boa parte da classe política.

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Os atos de vandalismo tiveram início na frente da Polícia Federal, por volta das 19h30. A alegação dos criminosos é que eles não aceitariam a prisão temporária contra o indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador de Bolsonaro.

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Fonte: IG Política

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Homem é preso em flagrante após série de crimes em Alpinópolis

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Discussão em contexto de violência doméstica evolui para ameaças, danos materiais e resistência à prisão; suspeito foi conduzido ao presídio de Passos

Na madrugada desta segunda-feira (14), a Polícia Militar prendeu em flagrante um homem em Alpinópolis/MG, após uma sequência de crimes iniciada ainda na noite anterior. O caso teve início com uma discussão em contexto de violência doméstica e evoluiu para ameaças, depredação e resistência à prisão.

De acordo com as autoridades, o investigado, visivelmente sob efeito de álcool, iniciou uma discussão com sua companheira, proferindo ameaças e destruindo objetos dentro da residência. Temendo por sua segurança, a mulher deixou o local acompanhada das filhas e buscou abrigo na casa de uma amiga. No entanto, o agressor prosseguiu com as ameaças e, munido de uma enxada, destruiu o muro da residência da amiga.

Durante a intervenção policial, o suspeito se recusou a obedecer às ordens dos militares, mesmo após disparos de advertência. Em atitude agressiva, avançou em direção aos policiais portando uma faca. Ele foi contido e encaminhado à Delegacia de Polícia.

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O delegado de plantão ratificou a prisão pelos crimes de ameaça no contexto de violência doméstica (Art. 147, §1º do Código Penal), dano qualificado com emprego de violência (Art. 163, parágrafo único, I) e resistência à prisão (Art. 329). Juntas, as penas previstas podem ultrapassar seis anos de reclusão, além das agravantes legais.

O investigado será transferido para o presídio de Passos/MG, onde permanecerá à disposição da Justiça.

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