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Saúde

Entenda os principais riscos de ser um atleta de fim de semana

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Homem se preparando para correr
Redação EdiCase

Homem se preparando para correr


Atletas de fim de semana  são pessoas que não costumam praticar atividades físicas de segunda a sexta-feira, e aproveitam o sábado e o domingo para se exercitarem. Pode parecer que essa atitude é benéfica para a saúde, porém ela esconde alguns riscos que precisam ser considerados.

Nem sempre se exercitar durante esses dois dias é uma boa alternativa, principalmente quando o esforço realizado é muito intenso, já que o corpo não está acostumado. Se os exercícios forem realizados de qualquer maneira, sem o calçado adequado ou o mínimo de conhecimento corporal, é comum que aconteçam lesões.

“Para aqueles que praticam os esportes duas vezes na semana, sempre dou algumas dicas que acho essenciais nesse começo. Iniciar com moderação e aumentar a intensidade e o ritmo, aos poucos, fazer alongamento e alternar exercício aeróbico com fortalecimento muscular” – garante o fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, Bernardo Sampaio. 

Segundo o fisioterapeuta, o ideal é que os exercícios físicos sejam praticados de forma regular. Isso significa que devemos nos exercitar pelo menos um pouco todos os dias. É dessa forma que nosso corpo adquire condicionamento e melhoramos nossa saúde, já que esse despreparo traz prejuízos que podem ser muito severos, como por exemplo riscos cardiovasculares e físicos. 

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Riscos cardiovasculares

“O nosso coração bombeia sangue em um fluxo e intensidade adequados ao esforço realizado. Um atleta de fim de semana não tem um coração devidamente condicionado para uma partida intensa de futebol, por exemplo, corridas muito longas ou pedaladas por quilômetro. Para eles, existe uma chance maior de desenvolver arritmia ou sofrer uma parada cardíaca. ”, comenta o fisioterapeuta.


Os riscos são ainda maiores para aqueles que já apresentam patologias cardíacas ou uma tendência para elas. Esse esforço repentino do músculo cardíaco favorece a manifestação desses problemas ou o agravamento deles.

Riscos físicos

Não é somente o coração do atleta de fim de semana que não está preparado para essa sobrecarga de esforço: todo o restante de seu organismo não tem o condicionamento necessário, tanto musculatura quanto articulações. Elas também se acostumam a realizar sempre aqueles movimentos repetitivos, sem grande intensidade ou extensão. Podemos dizer que ficamos um pouco “enferrujados”, além de ter nossa força reduzida pela falta de treino. 

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“Então, quando chega o sábado ou domingo e exigimos demais do corpo, ele não apresenta uma resposta satisfatória e ficamos muito propensos a lesões, tanto musculares quando articulares, podendo afetar os tendões e outras várias estruturas.”, comenta Bernardo Sampaio. 

Ainda segundo o fisioterapeuta, a rotina de exercícios físicos não deve ser iniciada ou retomada sem um acompanhamento ou avaliação específica, como o APP (Avaliação Pré- Participação), realizada por um médico do esporte, fisioterapeuta ou cardiologista, com exames clínicos e periódicos. 

Com o passar do tempo, o gosto pelo esporte vai aumentando e muitos desses atletas amadores se aventuram em competições. Como última dica, Bernardo explica que ao sentir dores constantes, mesmo que sejam moderadas, procure imediatamente um profissional. “Lesões recorrentes não tratadas são a maior causa de abandono da atividade física” – finaliza.

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Fonte: IG SAÚDE

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Saúde

Especialistas se reúnem em workshop para discutir estratégias e inovações para impulsionar a economia de baixo carbono e a redução de emissões de gases de efeito estufa no Brasil

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A redução da emissão de gases poluentes é uma demanda mundial urgente para desacelerar o processo de aquecimento global. O impacto das mudanças climáticas, com a recorrência de eventos extremos como verões mais quentes, períodos de secas e chuvas mais concentradas e intensas, impulsiona a transição para uma economia de baixo carbono.

Para estimular a troca de experiências e conhecimentos sobre o assunto, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG) promove, no dia 22 de outubro de 2024, o workshop “O papel das engenharias na transição para uma economia de baixo carbono”. O evento, gratuito e aberto ao público, reúne especialistas para debater soluções integradas para a redução de emissões de carbono e da sustentabilidade em diversos setores como indústria, transporte, construção civil, energia e agronegócio.

O papel da engenharia
Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) “Economia de Baixo Carbono”, o workshop apresentou novas perspectivas para o mercado de carbono brasileiro e abordou a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE) por meio do Projeto de Lei 182 de 2024, em análise no Senado.

“Precisamos ampliar a discussão sobre esse mercado e o papel das engenharias na desaceleração das mudanças climáticas”, pontuou a coordenadora do GT, engenheira mecânica Sírcia de Sousa.

Segundo ela, que também é conselheira da Câmara Especializada de Engenharia Mecânica, a engenharia é essencial para o planejamento e implementação de estratégias de descarbonização para setores industriais, monitoramento e verificação de gases de efeito estufa, além da criação de soluções baseadas na natureza para remoção de carbono. “Os engenheiros também desempenham um papel essencial na produção de normas que orientam e incentivam a população a ter atitudes menos agressivas ao meio ambiente, além de tornar atrativa a adesão da sociedade a um cotidiano de menor emissão de gases poluentes”, ressalta Sírcia.

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O engenheiro florestal e técnico administrativo da Ufla, Thiago Magalhães Meirele, destacou a importância de ambientes como o workshop organizado pelo Crea-MG para que profissionais de diversas áreas possam interagir, debater e criar soluções mais ágeis para que o processo de migração do mercado para a economia de baixo carbono seja mais eficiente.  “Esse processo é multidisciplinar, cada profissional dentro da sua área, da sua especificidade e atribuição técnica tem seu papel. Juntos, eles vão ajudar na criação de novas tecnologias, no desenvolvimento de protocolos, na aplicação de certificações, dentre outras questões”, disse. Thiago ainda destacou que é preciso que toda a população tenha consciência do tema. “Esses são problemas coletivos e só podem ser resolvidos na coletividade, se não houver um entendimento de que todas as áreas precisam trabalhar juntas para atingir essas metas, a gente não vai conseguir alcançá-las”, afirmou. O engenheiro concluiu explicando a importância do poder público nesse contexto. “Esse processo perpassa também por mudanças de políticas públicas, por incentivos fiscais, por educação”.

Também reconhecendo a iniciativa do Crea-MG em promover um evento para debater um tema “muito importante e de interesse mundial”, o engenheiro florestal Enio Fonseca, com 42 anos de atuação nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e mineração, ele veio participar do workshop. Fonseca parabenizou o Conselho e relembrou que “a engenharia tem um papel muito importante na dinâmica da concepção e operacionalização dessas questões da transição energética e que envolvem o crédito de carbono’’

Exemplo mineiro

Durante o workshop o município do sul de Minas, Extrema, ganhou espaço por ser o pioneiro e ser exemplo em relação a implementação de políticas ambientais. “O primeiro o município que tem esse tipo de modelo de mercado regulado de carbono é mineiro. Extrema é um caso de sucesso que começou em 2005 com uma política de pagamento dos serviços ambientais e na evolução da política, entre 2015 e 2017, eles começaram a incorporar a questão do carbono como uma das condicionantes ambientais”, comentou a engenheira florestal Valéria de Fátima Silva, integrante da Carbon Flore, empresa dedicada a soluções para economia de baixo carbono.

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Valéria explicou que em nível estadual e nacional, a regulação caminha lentamente e que ainda existem diversos entraves para que o mercado adote políticas ambientais.

“Para avançar, é preciso haver consenso e envolvimento, e Extrema se diferenciou por fazer esse envolvimento voluntariamente, então só quando as empresas passaram a apoiar o projeto voluntariamente, eles instituíram isso como lei. Então o caminho foi primeiro de convencimento, de engajamento voluntário, para depois a obrigação legal”, explicou a engenheira florestal.

Outro desafio apontado pelo engenheiro de produção civil e professor do Cefet-MG Augusto César da Silva Bezerra é a ampliação do uso de biomassa para a produção de energia. Para ele, o mercado de uma maneira geral está atento ao uso consciente da energia. “A indústria global tem uma projeção de emissões mais voltada para o setor energético, para a energia, o uso da energia na indústria. E a indústria brasileira, nesse aspecto, está bem. A energia brasileira é uma energia mais limpa do que a média global. Nosso principal desafio, eu acredito que seja a gente conseguir potencializar o uso de biomassa, seja para a produção de energia térmica, de biocombustíveis ou de bioenergia, de uma forma ampla”, afirmou.

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