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Xiaomi é mais uma empresa de tecnologia a realizar demissão em massa

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Xiaomi é mais uma gigante que realiza demissão em massa este ano
Ricardo Syozi

Xiaomi é mais uma gigante que realiza demissão em massa este ano

Nos últimos dias, a Xiaomi realizou um layoff (demissão em massa) no seu quadro de funcionários. De acordo com o comunicado da empresa, a demissão em massa representa menos de 10% da força de trabalho. Até setembro, a Xiaomi contava com 35.314 funcionários no mundo todo, dos quais 32.609 ficam localizados na China — dados divulgados no resultado financeiro do terceiro trimestre.

Mais do que uma das maiores fabricantes de smartphone do mundo, a Xiaomi é uma gigante de tecnologia. Na sua terra natal, a marca vende praticamente de tudo: de panela de arroz até aspiradores-robôs. Nos últimos anos, a Xiaomi anunciou investimentos em robótica e carros elétricos — cujo desenvolvimento pode ser atrasado com esse revés.

Motivos envolvem cenário global e problemas domésticos

Assim como a Amazon, a Meta e uma dos demitidos no Twitter, a Xiaomi está sofrendo os efeitos da economia global. Para listar alguns: queda nas vendas do mundo de tecnologia, Guerra na Ucrânia e a continuada escassez de chips. A fabricante também passa a sentir os efeitos da política chinesa de Covid Zero.

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Por mais que as medidas restritivas tenham se mostrado eficazes contra a Covid, ela precisa ser combinada com uma forte campanha de vacinação — foi a estratégia adotada pela enorme parte dos países e o que ajudou a lotar os estádios da Copa do Mundo de 2022. Juntando as duas táticas, países conseguiram retomar o crescimento das suas economias. Entretanto, a China falhou nesta segunda etapa.

Com aproximadamente 50% da população vacinada, a China continuou utilizando a tática de Covid Zero (estratégia que está abandonando), onde um único caso da doença pode fechar uma cidade inteira, incluindo aquelas que contam com grandes fábricas de eletrônicos. Neste ponto a Xiaomi sofre como as big techs americanas.

Sem clientes e sem produção após alto crescimento

A queda de smartphones na China caiu 11% no último trimestre. Para complicar, as vendas podem ser atrasadas por causa dos fechamentos recorrentes nas fábricas, causando o mesmo problema pelo qual a Apple deve passar.

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Outra semelhança que a Xiaomi tem com as empresas de tecnologia está no boom de contratação durante a fase mais “forte” da pandemia. A Amazon, a Meta e a Xiaomi passaram por um crescimento nos últimos — com mais gente em casa, os serviços e produtos dessas empresas foram mais procurados.

Para azar das empresas, uma hora esse crescimento parou: ninguém vai trocar de smartphone ou notebook com a economia em recuperação, empresas retomam o trabalho presencial e fornecem o equipamento e as lojas físicas estão recebendo os clientes novamente. No caso da Meta, a Apple alterou as políticas de privacidade que impactam nos anúncios das redes sociais.

A Xiaomi aumentou as contratações em dezembro de 2021. Um ano depois, esses novos funcionários são demitidos. A maior parte dos cortes está nos setores de smartphones e serviços de internet.  

Com informações: South China Morning PostCnetThe Guardian

Fonte: IG TECNOLOGIA

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Meta, Google e OpenAI firmam compromisso por IA mais responsável

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OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA
Unsplash/Rolf van Root

OpenAI, dona do ChatGPT, é uma das empresas que assinou compromisso com governo dos EUA

As sete principais empresas de inteligência artificial (AI) dos Estados Unidos concordaram nesta sexta-feira (21) em adotar uma série de medidas para desenvolver seus sistemas de forma mais responsável. O acordo foi realizado entre as companhias e o governo dos Estados Unidos.

Dentre os compromissos aceitos pela Amazon, Anthropic, Google, Inflection, Meta, Microsoft e OpenAI, estão investimentos em cibersegurança, realização de testes envolvendo aspectos de discriminação nos sistemas de IA antes de seus lançamentos, e um novo sistema de marca d’água em conteúdos gerados por IA.

Este último compromisso é uma forma das empresas sinalizarem que um texto, áudio, vídeo ou foto foi gerado por uma inteligência artificial, evitando que usuários acreditem, por exemplo, em deepfakes. As empresas ainda trabalham para implementar as novidades.

Por se tratar de um compromisso voluntário, a medida não é considerada uma regulação das empresas de IA, já que não há consequências para o descumprimento das promessas.

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Em paralelo à medida do governo, o Congresso dos EUA estuda propor uma lei para regulamentar sistemas de IA.

No Brasil, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), apresentou no início de maio um projeto de lei para regulamentar sistemas de inteligência artificial. Por enquanto, a matéria ainda não tem data para ser votada.

Fonte: Tecnologia

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